Como primeira atividade do Seminário Integrador III, fomos convidadas a revisitar as postagens de nosso blog elegendo entre elas uma qualificada e uma não qualificada de acordo com os critérios discutidos em aula. Com essa atividade foi possível ao reler meus textos identificar aspectos a serem melhorados (mesmo naqueles que considerava bons). Considerei como qualificada no sentido de que possui argumento e evidência a seguinte postagem.
Pensando "a infância como fenômeno social"
No texto Jenks nos traz infância como um fenômeno social importante e que, pode se dizer, pouco vem sendo estudado. Conclusão essa devido à escassez de dados encontrados quando se procura saber sobre os impactos causados nas crianças de acontecimentos que atingem a sociedade.
Os fatos que atingem a sociedade como um todo também atingem as crianças, mas pouco se sabe sobre o real impacto sofrido por elas. Para que se obtenha se faz necessário olhar a infância em diferentes aspectos, em “nível macro”, ou seja, como um todo, pensar, pesquisar e transformar isso em dados, proporcionando a visão de um todo. O que, possivelmente, não traduz o que acontece em “nível micro”, quer dizer a infância individual, ou cada aspecto dela analisado, pois a infância não é igual para todos e cada criança, em cada tempo e lugar sofrem impactos diferentes causados por uma mesma situação, ou situação semelhante.
Abordar de forma interdisciplinar é estudar, observar e avaliar todos os aspectos da infância, como a criança é vista e vê o mundo, como é atingida pela sociedade, pelas decisões políticas, pelo planejamento econômico, pelo meio ambiente e pelas mudanças sociais, e como ela atua em relação a esses fatores, a forma como a criança muda as relações sociais e como a sociedade muda a forma de ver e viver a infância. Para que tenhamos mais subsídios, para analisarmos cada questão relativa a infância e com isso compreender melhor as crianças com as quais trabalhamos.
Acredito que para que esses conhecimentos sejam eficientemente empregados, cada um de nós professores tem o dever de olhar para as crianças com as quais trabalha de forma individual e em todos os seus aspectos, com um olhar pesquisador. Ouvindo-as com atenção, oportunizando que se manifestem e se posicionem nas mais variadas situações. E também as estimulando a conhecerem e exercerem seus direitos e deveres, para com a sociedade, para com o meio e para com elas mesmas. Pois a criança que temos hoje, cada uma delas tem sua própria condição de infância, diferentes entre si, diferente da criança que tivemos ontem e da que teremos amanhã. E a nossa ação como professor deve acontecer em caráter de urgência. Não há tempo a perder.
Elegi como postagem não qualificada "Felicidade na Escola", pois considerei que não havia citado os filmes que assisti e o relato estava repetitivo e um pouco confuso, para o leitor, apresentando assim muitos pontos a serem melhorados.
Felicidade na escola
Assisti alguns dos filmes indicados na interdisciplina Escolarização espaço e tempo na Perspectiva Histórica, em alguns momentos me identifiquei como professora, em outros com questões vivenciadas pelos alunos. São tantos anos de escola, tantas vivencias como aluna, como professora. Difícil é escolher uma para relatar, poderia buscar na minha infância, no inicio da minha vida profissional ou em momentos mais recentes.
Como professora lembro-me que em 2009, na escola em que trabalho houve mudança de direção escolar, foi um ano muito difícil, por questões de adaptação a nova administração na escola. No início do ano assumi uma turma de jardim da escola em que trabalho, mas as aulas aconteciam em outro espaço, em uma escola estadual no turno da tarde. Na escola onde trabalho as coisas ficaram muito difíceis, após a troca da direção. As manhãs eram complicadas, o ambiente pesado, onde era muito difícil trabalhar e consequentemente difícil ser feliz. Mas ao me dirigir para a outra escola, andando por cinco minutos, já começava a ser feliz, lá encontrava um ambiente muito agradável, alunos entusiasmados, autonomia para trabalhar. Passamos por algumas adversidades, como obras na escola, o que ocasionou o desalojamento da turma, alterando nossa rotina de trabalho. Trocamos de sala, passamos dois meses trabalhando em um espaço improvisado na biblioteca e depois um mês no saguão, todos os dias precisávamos buscar e guardar nossos materiais em uma outra sala, mesmo assim naquela escola, naquele momento fomos felizes, eu e meus alunos que ali estavam vivendo sua primeira experiência escolar. Hoje quando encontro alguns deles, lembram de tudo com muita alegria, como se fosse uma aventura.
"A felicidade não se resume na ausência de problemas, mas sim na sua capacidade de lidar com eles."
(Albert Einstein)Reescrevi o texto citando os filmes que assisti, colocando os links como referência e relatei novamente o momento vivido, procurando com isso torná-lo mais claro e agradável ao leitor e mais consistentes as evidências de que naquele momento difícil encontramos felicidade na escola. Mantive a citação de Einstein, que na minha opinião, confirma ilustra e me ajuda a concluir o meu relato.
Felicidade na escola
Assisti aos filmes, Ser e Ter, Nenhum a Menos e A Língua das Mariposas, indicados na Interdisciplina Escolarização Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica. Em alguns momentos me identifiquei como professora, em outros com questões vivenciadas pelos alunos. São tantos anos de escola, tantas vivências como aluna e como professora. Difícil é escolher uma para relatar, poderia buscar na minha infância, no inicio da minha vida profissional ou em momentos mais recentes.
Como professora lembro-me que 2009 foi um ano muito difícil, por questões de adaptação a nova administração na escola em que trabalho. No início do ano assumi uma turma de jardim, mas as aulas aconteciam em outro espaço, em uma escola estadual no turno da tarde. As manhãs eram complicadas, muitas desavenças e discussões, pouco ou nenhum entrosamento entre a escola e as famílias, um clima de desarmonia e desunião, resultando em um ambiente pesado, onde era muito difícil trabalhar e consequentemente difícil ser feliz.
Em contrapartida ao me dirigir para a outra escola, andando por cinco minutos, já começava a ser feliz, lá encontrava um ambiente muito agradável, alunos entusiasmados e autonomia para trabalhar. Sentia-me ali acolhida e valorizada pelos pais, pelas colegas e pela equipe diretiva. Passamos por algumas adversidades, como obras, que ocasionaram o desalojamento da turma, alterando nossa rotina de trabalho. Trocamos de sala, passamos dois meses trabalhando em um espaço improvisado na biblioteca e depois um mês no saguão. Quando chovia, outras alternativas, podíamos trabalhar na sala de vídeo ou ainda na sala dos professores. Todos os dias precisávamos buscar e guardar nossos materiais em uma outra sala, mesmo assim, naquela escola, naquele momento fomos felizes, eu e meus pequenos alunos que ali estavam vivendo sua primeira experiência escolar. Hoje quando nos encontramos, alguns deles lembram de tudo com muita alegria, como se fosse uma aventura.
"A felicidade não se resume na ausência de problemas, mas sim na sua capacidade de lidar com eles."
(Albert Einstein)Referencias:
- Nenhum a menos https://www.youtube.com/ watch?v=YjXPC6BKXFg
- Ser e Ter https://www.youtube.com/ watch?v=S49qvE86Qs0 (trailer com legendas em francês) ou https://www.youtube.com/ watch?v=yiOru-N2nMg (filme completo com legendas em português)
- A língua das mariposas https://www.youtube.com/ watch?v=og5mlIyuesg (sem legenda, original em espanhol)
- Ser e Ter https://www.youtube.com/
- A língua das mariposas https://www.youtube.com/
-http://kdfrases.com/frase/91185