quarta-feira, 7 de outubro de 2015
O Inconsciente
Lendo e relendo os textos e as postagens das colegas nos fóruns, além dos exemplos postados pensei em outra questão recorrente, que percebo no dia a dia, em que penso estar presente a influência do inconsciente.
Muitas vezes encontramos pessoas, colegas que dizem não sei fazer “isto” ou “aquilo”, não tenho essa criatividade, geralmente referindo-se a coisas ligadas às artes à expressão. O que me faz pensar que muitas dessas pessoas cresceram em um momento social e político em que não havia liberdade de expressão. Naquela época o poder político, a sociedade, a escola e as famílias cerceavam a liberdade de expressão e consequentemente a criatividade das crianças ficava limitada. Para se adaptar, ser aceito e sobreviver, poderiam as crianças, optar por não se arriscar, não se manifestar, negando sua criatividade, guardando-a no inconsciente. Ao tornarem-se adultos, mesmo em um momento diferente, mantêm no inconsciente as sansões que sofreram, juntamente com o desejo de se manifestar. E, apesar de ter conhecimento da importância, da autonomia para seus alunos acabam por repetir em algumas situações os modelos autoritários que tiveram na infância. Mas quando em algum momento da vida têm a possibilidade de se expressar, experimentam grande satisfação libertando a criatividade aprisionada daquela criança que foram um dia.
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Olá Gislane,
ResponderExcluirPenso também que o achar que não é capaz de produzir algo pode estar relacionado ao padrão de exigência estabelecido com relação ao que será produzido (ou faço algo maravilhoso ou não faço nada). E quando um aluno diz que não sabe fazer algo, muitas vezes simples, a que podemos relacionar este comportamento?
Att
Rocheli