quinta-feira, 26 de abril de 2018

ESCOLAS DEMOCRÁTICAS





                 “Escolas democráticas” é o título do filme que assistimos na primeira aula do seminário integrador do eixo VII, ao tomar conhecimento do título, logo pensei veremos exemplos de escolas inovadoras, uma inspiração para qualificar nossa pratica, para que possamos melhor trabalhar com os alunos que recebemos atualmente. Escolas que incentivem a autonomia, o protagonismo e o desenvolvimento integral dos estudantes.
Escolas onde os alunos participam das decisões daquilo que vão estudar e quando e como; onde há espaço para alunos, educadores e funcionários debaterem e tomar decisões sobre temas que vão desde o uso dos espaços até a gestão da instituição e onde a comunidade se faz sempre presente em todos os aspectos que envolvem ou interferem na educação e na aprendizagem dos alunos.. 
                      Tosto (2011, p.4) nos diz que: “Na escola democrática o professor deixa de ser autoridade ou transmissor do conhecimento para tornar-se mediador das relações interpessoais e facilitador do descobrimento. ”Para surpresa tanto minha como de grande parte da turma, nos deparamos com a representação de uma escola muito semelhante as que frequentamos como alunas no início de nossa formação escolar, e que muitas de nós ainda vivenciamos como professoras. Escola compartimentada, espaços pré-definidos, salas de aula sem grandes atrativos, sem oportunidade para que o aluno e desenvolva a criatividade, o senso crítico, com professores que aulas expositivas sem possibilidades de interação. Mesmo o professor que procurava utilizar-se de metodologias diferentes, não conseguia a atenção e participação dos alunos em suas propostas.
                         Me chamou atenção a aula em que a professora trazia uma grande gravura de uma borboleta e na janela a criança observava uma borboleta voando. A professora então percebendo o interesse da criança pelo animal era maior do que por sua aula, apressou-se em fechar a janela. O que me leva a relatar uma situação ocorrida dias atrás na escola em que trabalho, uma borboleta foi atração da turma do Maternal II (3 a 4 anos), que estavam brincando no pátio. Nesse dia eu estava auxiliando nessa turma, eu e minha colega apreciamos com as crianças a ilustre visita. Observamos atentamente as reações e as falas das crianças sobre a borboleta, foram feitas muitas observações pelas crianças, e provocações por nós professoras, quanto a cor, tamanho, o que estaria ela fazendo ali? Foram feitos registros, pelas professoras anotando as falas das crianças e também com fotos. Posteriormente a professora retomou o assunto com a turma trazendo, as fotos tiradas na ocasião, historias, músicas, poemas e brincadeiras referentes ao tema, aproveitando-se do interesse das crianças. Para Freire (1991), “a partir do diálogo enfatiza-se a reflexão, a investigação crítica, a análise, a interpretação e a reorganização do conhecimento. ” (FREIRE 1991 apud TOSTO 2011, p.4)

Referencias:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
TOSTO, Rosanei. Escolas Democráticas Utopias ou Realidade. Revista Pandora Brasil, ISSN 2175-3318. v. 4. 2011. Disponível em: <http://docplayer.com.br/7270548-Escolas-democraticas-utopia-ou-realidade.html>.
ESCOLA Democrática. 2010. (3 min.), color. Publicado por Andrea Trigueiro no You Tube. Disponível em: <https://www.youtube.com/results?search_query=escola+democratica>. Acesso em: 14 de março de 2018.



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