Pensando "a infância como fenômeno social"
No
texto Jenks nos traz infância como um fenômeno social importante e que, pode se
dizer, pouco vem sendo estudado. Conclusão essa devido à escassez de dados
encontrados quando se procura saber sobre os impactos causados nas crianças de acontecimentos
que atingem a sociedade.
Os
fatos que atingem a sociedade como um todo também atingem as crianças, mas
pouco se sabe sobre o real impacto sofrido por elas. Para que se obtenha se faz
necessário olhar a infância em diferentes aspectos, em “nível macro”, ou seja,
como um todo, pensar, pesquisar e transformar isso em dados, proporcionando a
visão de um todo. O que, possivelmente, não traduz o que acontece em “nível micro”,
quer dizer a infância individual, ou cada aspecto dela analisado, pois a
infância não é igual para todos e cada criança, em cada tempo e lugar
sofrem impactos diferentes causados por uma mesma situação, ou situação
semelhante.
Abordar
de forma interdisciplinar é estudar, observar e avaliar todos os aspectos da
infância, como a criança é vista e vê o mundo, como é atingida pela sociedade,
pelas decisões políticas, pelo planejamento econômico, pelo meio ambiente e
pelas mudanças sociais, e como ela atua em relação a esses fatores, a forma
como a criança muda as relações sociais e como a sociedade muda a forma de ver
e viver a infância. Para que tenhamos mais subsídios, para analisarmos cada questão
relativa a infância e com isso compreender melhor as crianças com as quais
trabalhamos.
Acredito
que para que esses conhecimentos sejam eficientemente empregados, cada um de
nós professores tem o dever de olhar para as crianças com as quais trabalha de
forma individual e em todos os seus aspectos, com um olhar pesquisador.
Ouvindo-as com atenção, oportunizando que se manifestem e se posicionem nas
mais variadas situações. E também as estimulando a conhecerem e exercerem seus
direitos e deveres, para com a sociedade, para com o meio e para com elas
mesmas. Pois a criança que temos hoje, cada uma delas tem sua própria
condição de infância, diferentes entre si, diferente da criança que tivemos
ontem e da que teremos amanhã. E a nossa ação como professor deve acontecer em
caráter de urgência. Não há tempo a perder.
Olá Gi,
ResponderExcluirLendo teu texto pensei sobre a escassez de dados sobre a infância, talvez porque a infância seja passageira e os reflexos da sociedade deste momento apareçam numa fase posterior ( na adolescência ou na fase adulta).
Att,
Rocheli