terça-feira, 5 de janeiro de 2016

   Pensando   "a infância como fenômeno social"         

                      No texto Jenks nos traz infância como um fenômeno social importante e que, pode se dizer, pouco vem sendo estudado. Conclusão essa devido à escassez de dados encontrados quando se procura saber sobre os impactos causados nas crianças de acontecimentos que atingem a sociedade.
                     Os fatos que atingem a sociedade como um todo também atingem as crianças, mas pouco se sabe sobre o real impacto sofrido por elas. Para que se obtenha se faz necessário olhar a infância em diferentes aspectos, em “nível macro”, ou seja, como um todo, pensar, pesquisar e transformar isso em dados, proporcionando a visão de um todo. O que, possivelmente, não traduz o que acontece em “nível micro”, quer dizer a infância individual, ou cada aspecto dela analisado, pois a infância não é igual para todos e cada criança, em cada tempo e lugar sofrem impactos diferentes causados por uma mesma situação, ou situação semelhante.
                     Abordar de forma interdisciplinar é estudar, observar e avaliar todos os aspectos da infância, como a criança é vista e vê o mundo, como é atingida pela sociedade, pelas decisões políticas, pelo planejamento econômico, pelo meio ambiente e pelas mudanças sociais, e como ela atua em relação a esses fatores, a forma como a criança muda as relações sociais e como a sociedade muda a forma de ver e viver a infância. Para que tenhamos mais subsídios, para analisarmos cada questão relativa a infância e com isso compreender melhor as crianças com as quais trabalhamos.

                      Acredito que para que esses conhecimentos sejam eficientemente empregados, cada um de nós professores tem o dever de olhar para as crianças com as quais trabalha de forma individual e em todos os seus aspectos, com um olhar pesquisador. Ouvindo-as com atenção, oportunizando que se manifestem e se posicionem nas mais variadas situações. E também as estimulando a conhecerem e exercerem seus direitos e deveres, para com a sociedade, para com o meio e para com elas mesmas.  Pois a criança que temos hoje, cada uma delas tem sua própria condição de infância, diferentes entre si, diferente da criança que tivemos ontem e da que teremos amanhã. E a nossa ação como professor deve acontecer em caráter de urgência. Não há tempo a perder.

Um comentário:

  1. Olá Gi,
    Lendo teu texto pensei sobre a escassez de dados sobre a infância, talvez porque a infância seja passageira e os reflexos da sociedade deste momento apareçam numa fase posterior ( na adolescência ou na fase adulta).
    Att,
    Rocheli

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