O desenvolvimento econômico foi,
por muito tempo, priorizado em detrimento da preservação dos recursos naturais.
Ao pensarmos em preservação ambiental, pensávamos em algo distante de nós, como
as grandes florestas, os animais e plantas que nelas vivem. Sabíamos que eram
agredidos pela exploração inadequada de recursos naturais, que as águas dos
rios e dos mares eram poluídas por grandes indústrias. Geralmente deixávamos de
considerar o que estava bem próximo de nós, o nosso próprio ambiente, o qual
foi sendo agredido por ações consideradas inofensivas, como o descarte
inadequado dos resíduos domésticos, utilização de materiais de difícil
decomposição na natureza, sem a preocupação com o possível reaproveitamento destes,
mas hoje sabemos que devido a sua repetição essas ações vem trazendo graves consequências
prejudicando as condições de vida em nosso planeta.
Atualmente muito se fala em
sustentabilidade, é termo recorrente em discursos políticos, em projetos de
governo, em discussões a nível mundial, na publicidade e é objeto de estudo de
cientistas de diferentes áreas. O desenvolvimento sustentável é um objetivo que
deve ser perseguido. Sabe-se que só será alcançado a longo prazo, por isso
exige o envolvimento de todos, de governantes de empresários, cientistas, e de
todos os setores da sociedade, visando produção e consumo consciente, isso só
poderá ser alcançado com conhecimento, informação e educação. É importante que os conhecimentos científicos
sejam utilizados também para esse fim. Que possam ser aliados a esses, outros
conhecimentos como os dos povos indígenas que demonstram respeito a natureza e
a vida. Que as ações exitosas sejam divulgadas e compartilhadas.
Desenvolvimento econômico, cientifico, tecnológico e vida sustentável devem
andar juntos e não se oporem, para que o homem e a natureza possam se
relacionar de forma equilibrada e harmônica.
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