quarta-feira, 13 de janeiro de 2016




Felicidade na escola

            Assisti alguns dos filmes indicados na interdisciplina Escolarização espaço e tempo na Perspectiva Histórica, em alguns momentos me identifiquei como professora, em outros com questões vivenciadas pelos alunos. São tantos anos de escola, tantas vivencias como aluna, como professora. Difícil é escolher uma para relatar, poderia buscar na minha infância, no inicio da minha vida profissional ou em momentos mais recentes.


                Como professora lembro-me que em 2009, na escola em que trabalho houve mudança de direção escolar, foi um ano muito difícil, por questões de adaptação a nova administração na escola. No início do ano assumi uma turma de jardim da escola em que trabalho, mas as aulas aconteciam em outro espaço, em uma escola estadual no turno da tarde. Na escola onde trabalho as coisas ficaram muito difíceis, após a troca da direção. As manhãs eram complicadas, o ambiente pesado, onde era muito difícil trabalhar e consequentemente difícil ser feliz. Mas ao me dirigir para a outra escola, andando por cinco minutos, já começava a ser feliz, lá encontrava um ambiente muito agradável, alunos entusiasmados, autonomia para trabalhar. Passamos por algumas adversidades, como obras na escola, o que ocasionou o desalojamento da turma, alterando nossa rotina de trabalho. Trocamos de sala, passamos dois meses trabalhando em um espaço improvisado na biblioteca e depois um mês no saguão, todos os dias precisávamos buscar e guardar nossos materiais em uma outra sala, mesmo assim naquela escola, naquele momento fomos felizes, eu e meus alunos que ali estavam vivendo sua primeira experiência escolar. Hoje quando encontro alguns deles, lembram de tudo com muita alegria, como se fosse uma aventura.

                     "A felicidade não se resume na ausência                          de problemas,  mas sim na sua capacidade                                   de  lidar com eles."

                                                                   (Albert Einstein)

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

   Pensando   "a infância como fenômeno social"         

                      No texto Jenks nos traz infância como um fenômeno social importante e que, pode se dizer, pouco vem sendo estudado. Conclusão essa devido à escassez de dados encontrados quando se procura saber sobre os impactos causados nas crianças de acontecimentos que atingem a sociedade.
                     Os fatos que atingem a sociedade como um todo também atingem as crianças, mas pouco se sabe sobre o real impacto sofrido por elas. Para que se obtenha se faz necessário olhar a infância em diferentes aspectos, em “nível macro”, ou seja, como um todo, pensar, pesquisar e transformar isso em dados, proporcionando a visão de um todo. O que, possivelmente, não traduz o que acontece em “nível micro”, quer dizer a infância individual, ou cada aspecto dela analisado, pois a infância não é igual para todos e cada criança, em cada tempo e lugar sofrem impactos diferentes causados por uma mesma situação, ou situação semelhante.
                     Abordar de forma interdisciplinar é estudar, observar e avaliar todos os aspectos da infância, como a criança é vista e vê o mundo, como é atingida pela sociedade, pelas decisões políticas, pelo planejamento econômico, pelo meio ambiente e pelas mudanças sociais, e como ela atua em relação a esses fatores, a forma como a criança muda as relações sociais e como a sociedade muda a forma de ver e viver a infância. Para que tenhamos mais subsídios, para analisarmos cada questão relativa a infância e com isso compreender melhor as crianças com as quais trabalhamos.

                      Acredito que para que esses conhecimentos sejam eficientemente empregados, cada um de nós professores tem o dever de olhar para as crianças com as quais trabalha de forma individual e em todos os seus aspectos, com um olhar pesquisador. Ouvindo-as com atenção, oportunizando que se manifestem e se posicionem nas mais variadas situações. E também as estimulando a conhecerem e exercerem seus direitos e deveres, para com a sociedade, para com o meio e para com elas mesmas.  Pois a criança que temos hoje, cada uma delas tem sua própria condição de infância, diferentes entre si, diferente da criança que tivemos ontem e da que teremos amanhã. E a nossa ação como professor deve acontecer em caráter de urgência. Não há tempo a perder.
Preparando o Workshop

                     Há um mês atrás eu estava preparando a síntese para o workshop, em meio a outras atividades. Estava difícil vencê-las, entreguei as atividades, conclui as avaliações de meus alunos, preparei e fiz reunião de avaliação, e outros compromissos de final de ano que tinha em minha escola. O workshop ficou para janeiro. Foi acertado, pois não estava contente com o que havia produzido até aquele momento. Sabia que muito havia aprendido durante o semestre, e pouco conseguia expressar. Talvez fosse melhor entrar o ano de 2016 totalmente em férias, sem pendencias, mas isso não foi possível.

                     E como tudo tem um lado bom, considero que me preparando para esse 1º workshop com calma, reli alguns textos e minhas produções durante o semestre, e com isso pude construir minha síntese. Enviei a 1ª versão, e estou preparando o Power Point para a apresentação.  Estou um pouco ansiosa pelo resultado. Para mim foi de grande valia essa construção, sinto que serviu para consolidar minhas aprendizagens e também para traçar novas metas que possam me ajudar no próximo semestre, como rever a tabela do tempo e ter mais disciplina na realização das atividades e postagens no blog.