Muitas vezes o brincar na escola
é questionado, pelos pais e até mesmo por alguns professores, por ser uma
atividade prazerosa é visto como uma atividade de menor importância, perda de
tempo. Brincar não só é importante, como também é um direito da criança, sua
primeira forma de expressão, sua linguagem natural. Brincando a criança se
desenvolve em todos os aspectos. Na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental as atividades lúdicas são de extrema importância, pois
através delas a criança se relaciona e dá significado ao seu mundo.
No sec. XIX, pesquisadores como Piaget, Wallon e Vygotsky, procuraram compreender como as crianças aprendem e como se relacionam, com o meio e com a cultura. Suas pesquisas, mesmo que de formas diferentes, passam pela investigação do brincar infantil, confirmando o jogo e as interações como meio de aprendizagem. Suas pesquisas têm embasado o trabalho de muitos professores e pesquisadores que ao longo dos tempos veem confirmando suas teorias na prática. Muito ainda precisamos conhecer sobre como a criança se desenvolve e aprende. Mas já sabemos que ela muito se beneficia do brincar. Tanto do brincar que ofertado pelo professor, o jogo planejado, com regras definidas com intencionalidade dirigido para um saber especifico, como do brincar mais livre aquele em que a criança busca prazer e diversão, este não deve ser considerado menos importante.
Ao brincar a criança dá
significado as suas vivências, experencia e consolida conceitos fundamentais
para suas aprendizagens futuras. Ao brincar no pátio, na pracinha ou em outros
espaços que lhe oportunizem subir descer, escorregar, balançar-se, equilibrar-se
e movimentar-se de várias formas ela desenvolve sua coordenação motora ampla e
orientação espacial. Brincando na areia com baldinhos e potinhos estabelece
relações matemáticas como tamanho, proporção, peso e quantidade. Brincando de
esconder, pular corda, amarelinha aprende a contar. Quando conta quantos
colegas estão brincando ou as casas de uma trilha, relaciona o número a
quantidade. No sec. XIX, pesquisadores como Piaget, Wallon e Vygotsky, procuraram compreender como as crianças aprendem e como se relacionam, com o meio e com a cultura. Suas pesquisas, mesmo que de formas diferentes, passam pela investigação do brincar infantil, confirmando o jogo e as interações como meio de aprendizagem. Suas pesquisas têm embasado o trabalho de muitos professores e pesquisadores que ao longo dos tempos veem confirmando suas teorias na prática. Muito ainda precisamos conhecer sobre como a criança se desenvolve e aprende. Mas já sabemos que ela muito se beneficia do brincar. Tanto do brincar que ofertado pelo professor, o jogo planejado, com regras definidas com intencionalidade dirigido para um saber especifico, como do brincar mais livre aquele em que a criança busca prazer e diversão, este não deve ser considerado menos importante.
O jogo simbólico, o faz de conta, as dramatizações, a partir de histórias que ouviu ou de fatos do cotidiano, levam a criança a substituir um objeto por outro, depois imaginá-lo na sua ausência, habilidade essa que será muito útil na resolução de problemas e questões matemáticas. Mais uma vez o aprendizado da matemática, onde se encontra tantas dificuldades, se beneficiando das brincadeiras. Aprende a se relacionar com o outro, resolvendo conflitos, aprende a ceder e a argumentar, estabelecendo relações amigáveis. Amplia o vocabulário, a capacidade de se comunicar e se expressar oralmente, falando, ouvindo e atribuindo sentido as sensações e aos pensamentos por meio da linguagem. Aprendendo, negociando e inventando regras para jogos e brincadeiras que conhece e por vezes criando outros, adquire autonomia ao brincar e se comunicar com seus pares. Reconhece a si e ao outro como parte de um grupo. Brincando com cantigas de roda parlendas, lendas e histórias se apropriam dessas manifestações culturais. Desenvolve-se cognitiva e corporalmente, exercitando a memória e a atenção, despertando a musicalidade, a criatividade, a fantasia e a imaginação. Habilidades que contribuirão com o aprendizado e o aprimoramento da leitura e da escrita entre outros.
Na escola o jogo acontece com a mediação do professor que ao trabalhar com jogos deve ofertar grande quantidade de jogos, oportunizar que todos joguem, levar em conta o interesse dos alunos, os objetivos a serem alcançados, e que os desafios apresentados estejam de acordo com as capacidades e necessidades do grupo, observar como jogam, como lidam com a questão ganhar e perder dar oportunidade para que falem sobre o jogo e discutam as regras.
Então brincando com seus pares e com o adulto a criança resignifica suas experiências, amplia suas habilidades estabelece relações sociais e afetivas, amadurece física e emocionalmente e adquire autonomia, o que lhe trará mais segurança em relação a suas atividades futuras. O brincar na escola não é tempo perdido é sim, em vista de todos os argumentos apresentados, tempo ganho, aproveitado, já que oportuniza tantas aprendizagens. Nos dias atuais em que cada vez menos as crianças frequentam espaços coletivos, como ruas e parques onde antes os jogos e as brincadeiras aconteciam e para jogar e brincar é necessário que haja interação, da criança com outras crianças, com adultos e como meio, a escola é o ambiente que possibilita que essas interações aconteçam.
Referencias
BIBIANO, Bianca, A Teoria da Diversão, NOVA ESCOLA, edição especial, setembro, 2009, pág. 12 a 15.DE VRIES, Rheta; ZAN, Betty, HILDEBRANDT, Carolin, Jogos em grupo, in O Currículo Construtivista na Educação Infantil, Práticas e atividades, trad. Vinicius Figueira - Porto Alegre: Artmed 2004.
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