domingo, 17 de julho de 2016

Era uma vez...

Era uma vez...há muitos anos atrás, em diferentes lugares do mundo, as pessoas se reuniam para contar e ouvir histórias, mas essas histórias, ainda não estavam nos livros.  Eram passadas de pais para filhos. Eram contadas geralmente por pessoas simples do povo. Essas histórias ajudavam a explicar as situações e os problemas do cotidiano. Quando surgiram não eram histórias para crianças. Pois poucas coisas eram feitas especialmente para elas, naquela época. Com o passar do tempo, foram se transformando e despertando o interesse das crianças por elas. Alguns escritores resolveram escrevê-las, para que não se perdessem e que continuassem a ser contadas e recontadas por muito tempo. Os mais conhecidos desses escritores são: Charles Perrault (na França), Wilhelm e Jacob Grimm (na Alemanha) e Christian Andersen (na Dinamarca), que pesquisaram e reuniram em livros os contos populares. Perrault além dos contos que pesquisou, escreveu outros de sua autoria. Então surgiu a literatura infantil a partir desses contos que foram denominados  Contos de Fadas, por serem histórias povoadas por reis, rainhas, princesas e príncipes como a Bela adormecida. Contam com a presença de seres e objetos com poderes mágicos, como fadas e bruxas, ou ainda com animais que assumem características humanas como o lobo que fala com a Chapeuzinho vermelho.  Nessas histórias o personagem principal, geralmente indefeso, precisa vencer algumas provas e para isso conta com a sorte, com a astúcia ou com a ajuda de um ser mágico, para que consiga se superar e alcançar a felicidade. Desde então esses contos vêm encantando e povoando o imaginário das crianças. São contadas de diversas formas, como: livros filmes e desenhos animados. E auxiliam no amadurecimento emocional e psicológico, através de uma linguagem simbólica que leva a criança a se identificar com os personagens, e assim, lidar com seus medos e angústias, e acreditar que tudo poderá terminar bem. Ainda hoje eles  servem de inspiração para muitas outras histórias. Eu acredito que por muitos e muitos anos ainda poderemos dizer: “e foram felizes para sempre”. Pois a literatura nos permite isso. 

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