Era uma vez...há muitos anos atrás, em diferentes lugares do
mundo, as pessoas se reuniam para contar e ouvir histórias, mas essas
histórias, ainda não estavam nos livros. Eram passadas de pais para filhos. Eram contadas
geralmente por pessoas simples do povo. Essas histórias ajudavam a explicar as situações
e os problemas do cotidiano. Quando surgiram não eram histórias para crianças. Pois
poucas coisas eram feitas especialmente para elas, naquela época. Com o passar do
tempo, foram se transformando e despertando o interesse das crianças por elas. Alguns
escritores resolveram escrevê-las, para que não se perdessem e que continuassem
a ser contadas e recontadas por muito tempo. Os mais conhecidos desses
escritores são: Charles Perrault (na França), Wilhelm e Jacob Grimm (na
Alemanha) e Christian Andersen (na Dinamarca), que pesquisaram e reuniram em livros
os contos populares. Perrault além dos contos que pesquisou, escreveu outros de
sua autoria. Então surgiu a literatura infantil a partir desses contos que foram denominados Contos de Fadas, por serem histórias povoadas por reis, rainhas, princesas e príncipes como a Bela
adormecida. Contam com a presença de seres e objetos com poderes mágicos, como fadas e bruxas,
ou ainda com animais que assumem características humanas como o lobo que fala
com a Chapeuzinho vermelho. Nessas histórias
o personagem principal, geralmente indefeso, precisa vencer algumas provas e
para isso conta com a sorte, com a astúcia ou com a ajuda de um ser mágico,
para que consiga se superar e alcançar a felicidade. Desde então esses contos
vêm encantando e povoando o imaginário das crianças. São contadas de diversas
formas, como: livros filmes e desenhos animados. E auxiliam no amadurecimento emocional
e psicológico, através de uma linguagem simbólica que leva a criança a se identificar
com os personagens, e assim, lidar com seus medos e angústias, e acreditar que
tudo poderá terminar bem. Ainda hoje eles servem de inspiração para
muitas outras histórias. Eu acredito que por muitos e muitos anos ainda
poderemos dizer: “e foram felizes para sempre”. Pois a literatura nos permite
isso.
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