domingo, 30 de julho de 2017

E.M.E.I Bem-me-quer

Caracterização da escola
Trabalho há 14 anos na E.M.E.I. Bem-me-quer, escola da rede municipal de Canoas, situada no Bairro São José, próximo a ULBRA (Universidade Luterana do Brasil). Os alunos da escola são na maioria moradores deste bairro, provenientes de famílias de bom poder aquisitivo e bom nível social e cultural. Na escola tem 82 alunos em quatro salas de aula, organizados da seguinte forma: Jardim II – 26 alunos (5 a 6 anos), Jardim I – 26 alunos (4 a 5 anos), Maternal II - 15 alunos (3 a 4 anos) e uma turma mista de Berçário e Maternal I – 15 (6 meses a 2 anos e 11meses). A escola conta com o trabalho de 4 professoras, 5 agentes de apoio a educação infantil, uma técnica da educação básica, 2 cozinheiras e uma servente. Na equipe diretiva a diretora e uma professora em readaptação, que atua como secretaria da escola. A coordenadora pedagógica atende além da E.M.E.I. Bem-me-quer outras escolas, então se faz presente na escola uma ou duas vezes por semana. No ano de 2016 a escola completou 30 anos, era Creche Municipal Bem-me-quer, hoje tem como alunos, muitos filhos de ex-alunos. Quanto a infraestrutura, temos algumas características bem diferentes de escolas inauguradas recentemente no município, não temos refeitório, as refeições são servidas nas salas de aula, a localização dos banheiros é distante de algumas salas. O que dificulta em alguns momentos a supervisão das crianças pelas professoras. Possui um amplo pátio, onde no ano de 2015 foram construídas 2 salas modulares, com a finalidade de receber 4 turmas de jardim, mas estas salas foram construídas sem banheiros e sem ligação ao prédio principal e ainda não tem acesso a ele. Por isso ainda não estão em funcionamento.  O pátio é utilizado para atividades e brincadeiras ao ar livre, pracinha árvores e gramado compõem o ambiente externo, que é considerado por todos o nosso recurso mais precioso.




quinta-feira, 13 de julho de 2017

Aprendizagem Cooperativa

Todos se sentem protagonistas na construção de conhecimentos quando há cooperação.


“Aprendizagem Cooperativa Trabalho em equipe PINGUINS FORMIGAS CARANGUEIJOS” disponível em 13 de julho de 2017 em https://www.youtube.com/watch?v=UFJY6URkpBk

Pensando a Educação

   A LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) completou 20 anos em 2016, um marco na educação no Brasil, regulamenta o ensino, estabelece metas e responsabilidades quanto a educação. Nesse período muitas conquistas se concretizaram e como em muitos outros momentos da história da educação brasileira tivemos perdas e ganhos. Atualmente vivemos um momento delicado em nosso pais em que ao mesmo tempo que consideramos a necessidade de mudanças sentimos medo na iminência delas.  Queremos o novo, mas não queremos abrir mão do que já conhecemos. Devemos estar atentos as tentativas de mexer na LDBEN como em qualquer outra lei.
   Medidas estabelecidas com a reforma do ensino médio, implantada como medida provisória, nos assustam, pois, conhecemos a realidade das escolas que temos, e sabemos que para que a reforma seja além de uma lei uma realidade há muito a ser feito, para contemplar o que a lei determina: O aumento da carga horaria; a oferta dos itinerários formativos e formação profissional.
   Considero a possibilidade de formação profissionalizante vem ao encontro das aspirações de muitos jovens, que está nessa fase da vida ansiando pela inserção no mercado de trabalho e muitas vezes abrem mão da conclusão do ensino médio, pois não consegue conciliar trabalho e estudo. A possibilidade de uma formação profissional pode ser um incentivo para permanecer na escola.  A escola precisa ser mais atrativa, orientar e incentivar o jovem para que dê prosseguimento aos estudos.


Você é o outro do outro



III Semana da Inclusão, Faculdade São Braz, disponível em 13 de julho de 2017 em http://www.saobraz.edu.br/sys/Assets/Pedagogical/Material/31ef81fb-33ae-4715-a306-0a79f1f6ab29.pdf

Gestão Democrática na Escola

   A educação só se faz se ela for democrática. A gestão democrática é administrar com a participação dos pais, professores, alunos, funcionários com a comunidade e em prol dessa, com autonomia para desenvolver projetos comunitários garantindo a inclusão de todos, tendo como principal característica a transparência na administração, na tomada de decisões e na gestão dos recursos.
   O papel da escola é propiciar condições para que o aluno aprenda e assegurar o direito à apropriação da cultura.


Projeto: Aprendemos Todos Juntos – Em ação

Criando e compartilhando:

- Confecção de almofada com uma calça comprida para apoio dos bebês;





- Ofertar a almofada aos bebês posicionando os e ofertando-lhes brinquedos e livros de plástico e tecido;

- Confecção de objetos para serem utilizados pela turma garrafinhas coloridas;


- Brincar e compartilhar as garrafinhas e potes confeccionados anteriormente.



Pais e Filhos



   Os humanos são seres sociais que crescem interagindo com outros e aprendem os valores e costumes da sociedade em que estão inseridos. O núcleo que exerce maior influencia na construção social do sujeito é a família, sendo os pais os principais modelos para as crianças.

Percebemos que as ações das crianças refletem as atitudes dos adultos.


"Filosofia, Educação e Política" disponível em 13 de julho de 2017 em http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/filosofia-e-educacao/

"Importância do exemplo dos pais" disponível em 13 de julho de 2017 em https://www.youtube.com/watch?v=zRnJ84Cq6c8

Projeto: Aprendemos Todos Juntos


Temática:  APRENDEMOS TODOS JUNTOS

Público alvo: crianças de 6 meses a 3 anos,  

Justificativa:  trabalhando com uma turma mista de berçário e maternal, diariamente me deparo com situações em que o trabalho em uma turma com esta característica é questionado, assim como os benefícios das interações que ali acontecem. São dúvidas dos pais e até mesmo de nós professores.  
-  As crianças são prejudicadas nesta convivência?   
- Os maiores podem regredir em seu desenvolvimento?
- As crianças menores podem estar ameaçadas devido a diferença de idade, tamanho e habilidades?
- Como planejar para que todos se beneficiem?
 Através da observação e escuta das crianças da turma de berçário e maternal I da E.M.I. BEM-ME-QUER, percebi o interesse das crianças maiores, pelas menores e o quanto as menores apreciam a presença dos maiores, seus movimentos, gestos, falas. E levando em conta que esta é a organização que podemos ter no momento. Considero que se deva tirar o melhor proveito dessa convivência e das interações nela possíveis.

 Objetivo geral:        
                    Oportunizar à criança a participação em atividades lúdicas que envolvam movimento, musicalidade, literatura, linguagem oral, artes plásticas, autonomia, sociabilidade e iniciação de alguns conceitos dentro da faixa etária, visando o desenvolvimento das capacidades do grupo e de cada um, por meio de experiências significativas.

Objetivos específicos:
o    Desenvolver a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão em suas múltiplas linguagens (linguagem dos gestos, do corpo, plástica, verbal, musical,),
o   Desenvolver da linguagem oral através das interações com o adulto e com outras crianças.
o   Ampliar o vocabulário,
o   Ampliar das habilidades e capacidades motoras.
o   Participar de atividades que envolvam música e dança,
o   Participar de atividades, brincadeiras, contação de histórias, dramatizações.
o   Desenvolver sentimentos positivos em relação a si e aos colegas (respeito, proteção).
o    Manusear explorar materiais como livros, papeis tintas, massa de modelar, sucatas...
o    Manusear brinquedos e materiais de diferentes texturas.
o    Desenvolver o pensamento lógico-matemático.

Metodologia

o    Leitura e contação de histórias
o   Conversa dirigida
o    Participação em atividades jogos e brincadeiras que envolvam música dança exploração de movimentos corporais
o    Manuseio de brinquedos de materiais variados como borracha, pelúcia, tecido e plástico.
o    Exploração de materiais como tinta têmpera, massa de modelar, giz de cera, papeis, cola, sucata...
o    Observação nomeação e identificação de objetos do cotidiano (pertences, utensílios, móveis...)
o    Participação em jogos, brincadeiras e atividades da rotina que envolvam conceito matemáticos, relações espaciais, cores, classificação e seriação.

Áreas do conhecimento -Conteúdos
o   Identidade – Autonomia – Sociabilidade – Higiene: corpo humano, sensações, desejos próprios, relacionamentos
o   Movimento – desenvolvimento psicomotor:  coordenação motora fina e ampla, autoestima, percepção, corpo humano
o   Música:  musicalidade, expressão oral, corpo humano (reprodução de movimentos e gestos), percepção espaço-temporal
o   Artes visuais: motricidade fina criatividade, produções artísticas, valorização de suas produções e das do outro.
o   Linguagem oral e escrita: expressividade, ampliação do vocabulário, leitura de imagens, oralidade.
o   Natureza e Sociedade: escola, respeito, corpo humano.
o   Matemática: relações espaciais, noções de espaço e tempo, igualdade e diferença.




Cronograma
Data
22/06/2017
26/06/2017
29/06/2017
03/072017
06/07/2017
10/07/2017
17/072017
Atividades
- Conversa dirigida sobre a turma, habilidades que possuem e que irão adquirir:
-Conto: livro “o bebê da cabeça aos pés
-Mostrar as partes do corpo seu e de colegas
- Como são os nossos bebês?
- Quem não é bebê?
- Vocês querem fazer algo para os bebês brincarem.

-Confecção de almofada com uma calça comprida para apoio dos bebês.
-Desenhar com caneta para tecido na almofada.
-Cantar músicas de ninar.
- Conversa dirigida sobre oferecer aos bebês a almofada confeccionada com a participação dos maiores.
- Ofertar a almofada aos bebês posicionando os e ofertando-lhes brinquedos e livros de plástico e tecido.
Oportunizar o acesso dos maiores a livros de materiais variados.
-Conto:  Ted Ajuda
-Conversa:
Podemos ajudar?
- Confecção de objetos para serem utilizados pela turma garrafinhas coloridas
- Cantar músicas e fazer gestos: “cabeça ombro joelho e pé”
- Cantar para sair ao pátio:
“Essa é a história da serpente...”
- Brincar na pracinha
-Dançar ao som de músicas
- Brincar e compartilhar as garrafinhas e potes confeccionados anteriormente, explorando
- Manusear bonecos feitos com balão e farinha.
- Brincar no pátio

-Explorar um cesto dos tesouros (contendo objetos de interesse das crianças, trazidos pelas famílias ou pelas professoras)
- Brincar com bonecas, pratos mamadeiras e outros brinquedos e objetos utilizados no cotidiano.
- Exposição para as crianças e para as famílias, de registros, materiais, produções e fotos das atividades, vivencias, experiências e aprendizagens ocorridas no decorrer do projeto.


Atividades e ações diárias
- Atender todos os bebês e crianças em suas necessidades.
-  possibilitar que bebês e crianças possam exercer a autonomia permitida por seu estágio de desenvolvimento
-Valorizar e incentivar atitudes de cooperação, tolerância recíproca e respeito
- Possibilitar que bebês e crianças expressem com tranquilidade sentimentos e pensamentos;
-Auxiliar bebês e crianças nas atividades que não podem realizar sozinhos;
-Assegurar que bebês e crianças sejam atendidos em suas necessidades de saúde: nutrição, higiene, descanso e movimentação;
- Intervir para assegurar que bebês e crianças possam movimentar-se em espaços amplos diariamente.

Observações importantes para a realização deste projeto
- As atividades deste projeto serão desenvolvidas com a turma de Berçario e Maternal I, ora pela turma toda, ora por parte dela conforme suas habilidades e interesse em realizá-las.
- As crianças participarão das atividades utilizando os mesmos brinquedos e materiais, mas com diferentes intenções.
- Cada criança será observada tanto na realização das atividades, quanto em suas manifestações em todos os momentos, para que se possa realizar intervenções adequadas para alcançar os objetivos do projeto.
- Este projeto será executado em meio a outros que já estão no calendário da escola

Culminância
Exposição para as crianças e para as famílias, de registros, materiais, produções e fotos das atividades, vivencias, experiências e aprendizagens ocorridas no decorrer do projeto.

Avaliação:
A avaliação será realizada de forma contínua, através das observações e registros, analisando o envolvimento do grupo e de cada criança nas atividades propostas e das habilidades por elas desenvolvidas no decorrer do projeto. Tendo em vista que cada criança é diferente e tem o seu tempo e sua forma de aprender, interagir e relacionar-se.

Referências bibliográficas
ADLER, Victória O bebê da cabeça aos pés, tradução: Rosemarie Ziegelmaier, ilustração: Hiroe  Nakata. Globo Editora, 2012.
REYNOLDS, Alisson, Ted Ajuda – Crescendo e Aprendendo, tradução: Michele de Souza Lima, ilustrações de Lee Krutop. Ciranda Cultural Editora.2008.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.

Sobre a Avaliação


 Não é suficiente avaliarmos o aluno seu desenvolvimento é necessário avaliarmos o processo educativo da escola, nos perguntarmos se a escola e as oportunidades de aprendizagens que estamos ofertando aos nossos alunos é realmente o caminho para formar os cidadãos que queremos e o mundo que esperamos.
Em uma vida agitada, Copy é um pai que tenta ensinar o caminho correto a seu filho Paste. Mas... O que é correto fazer?

Alike – disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=UATPH44jRSw    (acesso em 11/07 2017 as 12h e 55min)





Professor Reflexivo

    Ser reflexivo é uma construção, deve ser aprendido, exercitado não só pelos professores como também pelos alunos, mas é tarefa do professor oportunizar e incentivar que ele o faça. E para isso precisa não somente refletir sobre sua prática pedagógica, como também sobre o meio em que ele e seus alunos estão inseridos. Como se relacionam com o meio, com a sociedade com o conhecimento e com o saber? Como estão acompanhando as mudanças que ocorrem na sociedade atual? Quais saberes são necessários a este aluno/cidadão que estamos formando para nela atuar? O papel da educação está em transformação. 
         O blog é o espaço onde exercitamos a reflexão, ora como alunas do PEAD, ora como professoras, e também como cidadãs atuante, e em formação, acreditando na educação e buscando aprofundar nossos conhecimentos. Pensando e interagindo com a realidade, questionando, refletindo, atuando e modificando a prática a partir dessas ações.  Para Alarcão (2003), “a noção de professor reflexivo baseia-se na consciência da capacidade de pensamento e reflexão que caracteriza o ser humano como criativo e não mero reprodutor de ideias e práticas que lhe são exteriores”.

Referência:

ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Questões de Nossa Época)

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Minha História Docente

                                                

Para relatar minha trajetória docente, primeiro preciso contar que diferentemente da maioria de minhas colegas, eu nunca quis ser professora, não era um sonho de infância, não sabia exatamente o que queria como futuro profissional. Meus pais pouco estudaram, o que era normal, naquele tempo, no local onde viviam. Mas sempre incentivaram seus cinco filhos a estudarem. Meu pai era operador de máquinas, em metalúrgicas trabalhava muito, e minha mãe trabalhava em casa como costureira. Eles desejavam que nós seus filhos tivéssemos bons empregos, um trabalho mais leve que o deles, em lojas, supermercados ou escritórios, cursar uma universidade, naquela época era algo muito distante da nossa realidade.   Sou a primeira filha. Fui para a escola, e só pensava que o que aprendesse lá precisava ensinar para minha irmã. Eu era boa aluna, um pouco atrapalhada na realização das tarefas, devido ao Disturbio do Déficit de Atenção (DDA) hoje conhecido como TDAH. Mas quando alguém (irmãos parentes professores) dizia que eu devia ser professora, eu dizia que não. Eu pensava que não seria capaz, que era um trabalho de muita responsabilidade, não era para mim. Ao mesmo tempo, lembro-me de sempre acreditar no potencial das crianças, e observar como cada uma reagia a determinadas situações, o que lhes despertava interesse, as reações que tinham frente as ações dos adultos, enfim o desenvolvimento das crianças sempre me fascinou.  Além de meus irmãos eu tinha muitos primos menores com quem convivia diariamente.
Concluído o primeiro grau, comecei a trabalhar no comércio e escolhi cursar contabilidade, estudava à noite. Não queria ser professora.
Casei tive filhos, e minha irmã me falou de um concurso na prefeitura de Canoas, o cargo Atendente de Creche, a nível de 1º grau, estabilidade, bom salário, carga horaria de 30 horas semanais, benefícios, para trabalhar “cuidando” de crianças pequenas e a possibilidade de levar minhas filhas comigo. Fiz o concurso em 1995 e fui chamada um ano depois, quando estava grávida de meu terceiro filho.
Comecei a trabalhar em abril de 1996, no final daquele ano a educação infantil é inserida na LDB como primeira etapa da educação básica. Ao começar a trabalhar, o que era para mim a possibilidade de um bom emprego revelou-se ser muito mais que isso. Passei a gostar e me interessar cada vez mais por tudo o que envolvia o trabalho com as crianças. Era sim um bom emprego, eu levava para a mesma escola em que eu trabalhava meus dois filhos menores, mas também era um trabalho que eu desejava desempenhar cada vez melhor, para isso eu participava das formações oferecidas, de cursos fora ligados ao desenvolvimento infantil na área da educação e da saúde, prevenção de acidentes, primeiros socorros e outros que eu acreditasse contribuir para o trabalho. Observava o trabalho das colegas, para ver o que funcionava e o que não funcionava, muitos exemplos positivos e também negativos, que mesmo sem formação pedagógica eu os considerava como adequados ou inadequados.
 Naquela época trocávamos de escola, de turma a qualquer momento, se nenhum aviso, chegava-se a escola e éramos informadas que deveríamos nos apresentar em outra.  Eu de escola não mudei, trabalhei 6 anos na mesma, mas de turma passei por trocas. Já fazíamos um planejamento diário, que era mais voltado à rotina do que ao ensino-aprendizagem, aos poucos fomos aprendendo mais, digo fomos pois não somente eu, minhas colegas também na maioria, não tinham formação pedagógica. Pelo que recordo acredito que foi em 1998 que começamos a falar em Proposta Politico Pedagógica, e em reuniões e grupos de estudos com uma Supervisora Pedagógica, fomos lendo e discutindo sobre o assunto, e em seguida fazendo a PPP da escola, penso que trabalhamos nisso praticamente o ano todo. Reuniões de professores, reuniões e entrevistas com os pais e muitos estudos. Hoje se lemos aquela primeira PPP que construímos era muito diferente da que temos, mas era a escola que tínhamos.
Em 2002 cursei o magistério como complementação de estudos, no colégio La Salle em Canoas, em uma turma em que a maioria dos alunos eram como eu atendente de creche.  Acredito que cursar o Magistério após ter experiência do trabalho com crianças o curso foi mais significativo.
Há 14 anos trabalho em outra escola, a E.M.E.I. Bem Me Quer.  O PPP, que foi formulada nela em 1998, já passou por muitas mudanças, anualmente são revistos e reformulados alguns aspectos. Sempre em reuniões, após estudos e reflexões. O PPP pode ser considerado um documento vivo, está sempre sujeito a mudanças, como nos professores sempre buscando aprimorar nossos conhecimentos e nossa prática. O PPP também precisa ser constantemente aperfeiçoado, pois nele deve estar contemplada a realidade da comunidade escolar.
Trabalho atualmente com turma mista de Berçário e Maternal I, com crianças de 1 a 3 anos. Estou sempre procurando conhecer mais a criança dessa faixa etária e buscando formas de ampliar suas experienciais, para contribuir com o desenvolvimento de meus alunos.
Avaliar considero muito importante para dar seguimento ao trabalho e as aprendizagens. É das atribuições do professor uma das mais importantes e mais difíceis pois requer muito cuidado e atenção, e deve ser construída no dia a dia.
                 Dar segmento aos meus estudos cursando a graduação em pedagogia era um desejo, um projeto que foi interrompido. O PEAD é um grande desafio, mesmo encontrando dificuldades tenho tido muita satisfação. Após eu ter retomado os estudos, algumas colegas que não possuíam graduação iniciaram e outras que já possuíam estão dando continuidade aos estudos. Uma certeza que me acompanha nesses 20 anos é que meus alunos merecem o melhor merecem que eu lhe ofereça o melhor. 

domingo, 9 de julho de 2017

Compartilhando Nossas Aprendizagens



             No dia 22/05 foram feitas as apresentações dos trabalhos de psicologia, e como já era esperado, após a apresentação de cada um dos trabalhos, senti uma vontade imensa de continuar aprendendo sobre cada um dos assuntos pesquisados por minhas colegas. Os trabalhos foram sendo apresentados e de certa forma foram se complementando. Pois foram estudados temas que de uma forma ou de outra estão presentes e interferem em nossa vida pessoal ou profissional, dificuldades de relacionamento, relacionamentos possessivos, sexo na fase adulta, patologias enfrentadas na profissão docente, ansiedade, medos, psicopatia/sociopatia, vícios, aprendizagem na EJÁ, TDAH foram os temas pesquisados.
             Esses são aspectos que por vezes podem estar interligados, ou estarem em comorbidade e podem ser observados nas pessoas com que convivemos, familiares, colegas, familiares de alunos e conhecendo-os podemos compreender melhor o funcionamento desses indivíduos.
             Além de todos os conhecimentos compartilhados com os trabalhos apresentados, o envolvimento de todos na realização dos trabalhos ficou evidente, que mais uma vez demonstra que quando temos interesse por um determinado assunto nos empenhamos em aprender sobre ele. Aprendemos uns com os outros e compartilhando nossas aprendizagens.

Psicologia da vida adulta - TDAH

        Na interdisciplina psicologia da vida adulta a proposta foi que em grupo, no fórum, discutíssemos sobre um aspecto da vida adulta que sempre quiséssemos saber, mas nunca tivemos a oportunidade de pesquisar, a fim de que cada grupo construísse um trabalho sobre um assunto e faça uma apresentação para a turma. Formaram-se 10 grupos para discutir, assuntos que estão presentes na vida adulta, foram abordados temas que dizem respeito a relacionamento, patologias, aprendizagens todos muito interessantes.
             Meu grupo formado por mim Gislane, Roselane, Aline Capriolli, Fernanda e Simone, o mesmo grupo do projeto de aprendizagem, escolhemos como tema o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) na vida adulta. Gostei muito do tema escolhido, esse é um assunto pelo qual em outros momentos já me interessei, e busquei conhecer. Neste momento teremos a oportunidade de conhecer mais sobre o TDAH e dividir com os colegas as informações e conhecimentos a esse respeito. E buscaremos responder as seguintes questões no decorrer de nosso trabalho:
  •  Existem pesquisas sobre a temática?
  • Quais tratamentos podem ser utilizados?
  • As universidades estão preparadas para lidar com adultos com TDAH? 

             O TDAH, tem como características a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade geralmente é associado a crianças e adolescentes, que apresentam sintomas, como: agitação, desorganização, esquecimentos e grande dificuldade em manter a atenção e o foco, em atividades e tarefas diárias. Causando prejuízos em todos os aspectos de sua vida, como rendimento escolar, no convívio social e familiar. Por algum tempo se acreditou que o TDAH desaparecia com o crescimento, mas há estudos que mostram que persiste na fase adulta em grande parte dos casos, alguns sintomas modificam-se, a inquietude pode tornar-se mais branda. 

TDAH na vida adulta