A proposta foi relatar uma situação de
preconceito, vivida ou presenciada.
Algumas vezes já vivi ou
presenciei situações de preconceito, de diversas formas. Mas o relato
que farei foi o que mais me impactou. Por ter vindo de uma pessoa que em seu
discurso estava trabalhando de forma a combater o preconceito.
Há alguns anos na escola em que trabalho uma colega
empenhou-se em desenvolver um projeto, em sua turma de crianças de 5 anos,
intitulado “Somos Todos Iguais na Diferença”. Com o objetivo de trabalhar a
diversidade presente na turma. Foi um projeto longo, muitos trabalhos, grande envolvimento,
muita divulgação, tudo certo.
No final daquele ano, nós professores da escola saímos para um
passeio de confraternização, em um sitio, desses que oferecem várias opções de
atividade e lazer, passeio a cavalo, restaurante, piscina... lá também estavam
grupos de outros lugares. Estávamos na piscina, a colega
na água e eu tomando sol, ela convidou-me para irmos a outro espaço e
apressou-se em sair. Enquanto saíamos ela falou:
- Vamos que o pessoal da cozinha chegou!
A sua fala naquele momento causou-me um misto de surpresa, espanto
e indignação. Perguntei então:
- Como assim? E tudo o que trabalhaste o ano inteiro com
teus alunos?
Ao que ela respondeu:
- Ah, Gi! Esses eu não conheço. Trabalho é trabalho.
A partir desse relato algumas certezas e dúvidas surgiram e deverão ser respondidas, confirmadas ou refutadas.
·
O preconceito existe.
·
Ninguém nasce
preconceituoso.
·
As pessoas têm consciência
que suas atitudes preconceituosas?
·
De onde vem o
preconceito?
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