O texto final da interdisciplina Educação de Pessoas
Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais traz várias dicas preciosas
de estratégicas pedagógicas que podem ser utilizadas em sala de aula com o
objetivo de transformá-la num ambiente inclusivo. Práticas de inclusão
em educação são todas as ações dos educadores (professores, técnicos pedagógicos,
gestores, funcionários...) que promovam a participação plena do aluno em seu
processo educacional e na vida cotidiana da escola. Por participação plena
queremos dizer o usufruto do aluno, qualquer que seja ele, daquilo que lhe é
direito: ser educado na escola. E ser educado, é sempre bom lembrar, significa
aprender tanto conteúdos curriculares quanto a conviver com a comunidade
escolar. Como praticar a Inclusão? A primeira pergunta que você precisará fazer
para orientar sua prática é: de que modo posso garantir a participação de meus
alunos nas aulas, de forma que eles tanto aprendam o que quero ensinar (em
termos de conteúdos disciplinares e de comportamento) quanto a utilizar estes
ensinamentos na vida – e em especial, na vida cotidiana na escola? Em sentido
mais geral, alguns aspectos a considerar são relativos ao contexto desta
aprendizagem: como é esta escola? Qual é o seu projeto político pedagógico?
Quais os seus recursos humanos, físicos e materiais? Que tipo de valores perpassam por ela?
“ Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os
homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo. ” (FREIRE, 1987, p. 69).
À afirmação do mestre e professor Paulo Freire, citada acima, acrescentaríamos: E o melhor mediador do mundo é o
professor! Se você pretende ser um professor orientado por princípios de
uma educação inclusiva, a primeira coisa a fazer é reconhecer que, justamente
por sermos professores – aquele profissional que, necessariamente, vive de
estudar – não sabemos tudo. O que nos diferencia de outros profissionais não é
saber as coisas, mas sim procurar saber delas. O professor é aquele que sempre
está disposto a aprender. O “professor inclusivo” tem esta consciência em grau
potencializado, pois se encanta com a diversidade humana e sabe que, por mais
que acumule conhecimentos, nunca terá a garantia de que tudo o que sabe é
suficiente para cada nova situação educacional.
Referências:
SANTOS, Mônica
Pereira dos. Práticas De Inclusão Em Educação: Dicas Para Professores. Programa de Pós-graduação em Educação |
Faculdade de Educação | UFRJ. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2232629/mod_resource/content/1/10.%20Pr%C3%A1ticas%20de%20Inclus%C3%A3o%20em%20Educa%C3%A7%C3%A3o.pdf>
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