quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Reavaliando as postagens do blog 3 - Primeiras Reflexões


                Retomo esta postagem do Eixo II, Primeiras Reflexõesuma da primeiras como o próprio título diz, pois ingressei no segundo eixo.  Lembro-me no momento que  a escrevi estava imbuída de sentimentos e emoções que ao mesmo tempo se complementavam e se contrapunham, felicidade, ansiedade, medo, encantamento, realização, nostalgia e muitos outros.  Nesta postagem através retomei minha história como indivíduo, como profissional e como  aluna que   identifica e se alegra com suas conquistas, se encanta com os novos conhecimentos, fica apreensiva  frente aos desafios que começa a enfrentar, e constrói suas aprendizagens na relacionando as propostas das interdisciplinas  com suas próprias vivências. Apresenta muitos relatos pessoais mas considerei que foi muito importante naquele momento fazer essas ponderações quanto aos meus sentimentos. Para BAPTISTA:
Os alunos têm que vivenciar o conhecimento, têm que saboreá-lo, em experiências prazerosas, associando-o a sua vida, a sua realidade. É preciso que o processo os afete de alguma maneira, no sentido de tocar-lhes os afetos, de sensibilizá-los para este tipo de conhecimento e da importância de se deleitar com a busca da compreensão do mundo e de sistematização dessa produção. (BAPTISTA)
                 Naquele momento foram  as  emoções, mesmo que contraditórias, que me impulsionaram para que pudesse seguir em frente.  

Referências:
BAPTISTA, Maria Luiza Cardinale. Emoção e Ternura: a Arte de Ensinar. Disponível em:  https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2604765/mod_resource/con

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Reavaliando as postagens do blog 2 - Brincar na Escola


             A postagem Brincar na Escola, foi baseada em uma atividade da interdiciplina Ludicidade e Educação, em que a proposta era a seguinte:
(...) promover a retomada da questão que desencadeou os debates e os estudos na interdisciplina: Brincar é importante? Por quê?
Na sua escola, os pais das crianças da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental estão questionando o trabalho realizado, reclamando que as crianças estão perdendo tempo com brincadeiras. Por estar estudando a temática Ludicidade na Educação, você recebeu a incumbência de explicar aos pais a razão das brincadeiras terem sido incluídas nas aulas.”

           Revisitando as postagens do blog, retomo esta postagem lembrando que os argumentos foram realmente utilizados na escola em reuniões e conversas com os pais. Quanto ao texto considerei importante rever a formatação e as referências.

Brincar na Escola

              

Muitas vezes o brincar na escola é questionado, pelos pais e até mesmo por alguns professores, por ser uma atividade prazerosa é visto como uma atividade de menor importância, perda de tempo. Brincar não só é importante, como também é um direito da criança, sua primeira forma de expressão, sua linguagem natural. Brincando a criança se desenvolve em todos os aspectos. Na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental as atividades lúdicas são de extrema importância, pois através delas a criança se relaciona e dá significado ao seu mundo.
No sec. XIX, pesquisadores como Piaget, Wallon e Vygotsky, procuraram compreender como as crianças aprendem e como se relacionam, com o meio e com a cultura. Suas pesquisas, mesmo que de formas diferentes, passam pela investigação do brincar infantil, confirmando o jogo e as interações como meio de aprendizagem.  Suas pesquisas têm embasado o trabalho de muitos professores e pesquisadores que ao longo dos tempos veem confirmando suas teorias na prática. Muito ainda precisamos conhecer sobre como a criança se desenvolve e aprende. Mas já sabemos que ela muito se beneficia do brincar. Tanto do brincar que ofertado pelo professor, o jogo planejado, com regras definidas com intencionalidade dirigido para um saber especifico, como do brincar mais livre aquele em que a criança busca prazer e diversão, este não deve ser considerado menos importante.
 Ao brincar a criança dá significado as suas vivências, experiencia e consolida conceitos fundamentais para suas aprendizagens futuras. Ao brincar no pátio, na pracinha ou em outros espaços que lhe oportunizem subir descer, escorregar, balançar-se, equilibrar-se e movimentar-se de várias formas ela desenvolve sua coordenação motora ampla e orientação espacial. Brincando na areia com baldinhos e potinhos estabelece relações matemáticas como tamanho, proporção, peso e quantidade. Brincando de esconder, pular corda, amarelinha aprende a contar. Quando conta quantos colegas estão brincando ou as casas de uma trilha, relaciona o número a quantidade.  
 O jogo simbólico, o faz de conta, as dramatizações, a partir de histórias que ouviu ou de fatos do cotidiano, levam a criança a substituir um objeto por outro, depois imaginá-lo na sua ausência, habilidade essa que será muito útil na resolução de problemas e questões matemáticas. Mais uma vez o aprendizado da matemática, onde se encontra tantas dificuldades, se beneficiando das brincadeiras. Aprende a se relacionar com o outro, resolvendo conflitos, aprende a ceder e a argumentar, estabelecendo relações amigáveis. Amplia o vocabulário, a capacidade de se comunicar e se expressar oralmente, falando, ouvindo e atribuindo sentido as sensações e aos pensamentos por meio da linguagem. Aprendendo, negociando e inventando regras para jogos e brincadeiras que conhece e por vezes criando outros, adquire autonomia ao brincar e se comunicar com seus pares. Reconhece a si e ao outro como parte de um grupo. Brincando com cantigas de roda parlendas, lendas e histórias   se apropriam dessas manifestações culturais. Desenvolve-se cognitiva e corporalmente, exercitando a memória e a atenção, despertando a musicalidade, a criatividade, a fantasia e a imaginação. Habilidades que contribuirão com o aprendizado e o aprimoramento da leitura e da escrita entre outros.             
 Na escola o jogo acontece om a mediação do professor que ao trabalhar com jogos deve ofertar grande quantidade de jogos, oportunizar que todos joguem, levar em conta o interesse dos alunos, os objetivos a serem alcançados, e que os desafios apresentados estejam de acordo com as capacidades e necessidades do grupo, observar como jogam, como lidam com a questão ganhar e perder dar oportunidade para que falem sobre o jogo e discutam as regras.          
Então brincando com seus pares e com o adulto a criança resignifica suas experiências, amplia suas habilidades estabelece relações sociais e afetivas, amadurece física e emocionalmente e adquire autonomia, o que lhe trará mais segurança em relação a suas atividades futuras.  O brincar na escola não é tempo perdido é sim, em vista de todos os argumentos apresentados, tempo ganho, aproveitado, já que oportuniza tantas aprendizagens. Nos dias atuais em que cada vez menos as crianças frequentam espaços coletivos, como ruas e parques onde antes os jogos e as brincadeiras aconteciam e para jogar e brincar é necessário que haja interação, da criança com outras crianças, com adultos e como meio, a escola é o ambiente que possibilita que essas interações aconteçam.  
                                                                                                              
Referências 
BIBIANO, Bianca.  A Teoria da Diversão. NOVA ESCOLA, edição especial, , p. 12 a 15.set/2009. Disponível em: file:///C:/Users/gisla/Downloads/A%20teoria%20da%20divers%C3%A3o%20(1).pdf, acesso em: 22/01/2019.

DE VRIES, Rheta; ZAN, Betty, HILDEBRANDT, Carolin, Jogos em grupo, in O Currículo Construtivista na Educação Infantil, Práticas e atividades, trad. Vinicius Figueira - Porto Alegre: Artmed, 2004. Cap III, p. 191 a 201.  Disponível em: file:///C:/Users/gisla/Downloads/Jogos%20em%20grupo.pdf, acesso em: 22/01/2019.






Reavaliando as postagens do blog 1 - Pensando na Saúde do Professor





Em maio de 2016 a postagem  Pensando na Saúde do Professor, reflexão a partir do filme “Minha voz minha vida”, abordando o cuidado com a voz, assunto que  considerei muito importante, pois a voz é um dos instrumentos de trabalho que nós professores mais utilizamos. Agora revisitando a postagem considero importante dizer que os cuidados com a voz fazem parte de minha prática diária, como  desligar o ventilador, fechar a porta para reduzir o ruído no ambiente e evitar esforço desnecessário devido a  competição sonora e  beber mais água.

Referencias:
Minha Voz, Minha Vida. Direção Deivison Fiuza. Produção Marcos Verdugo. Aranhas Films, 2011. https://www.youtube.com/watch?v=d9e4oHqtIXY