terça-feira, 26 de julho de 2016

O jogo do planejamento e o planejamento do jogo

Jogando com as fotos da turma 

Turma: berçário e maternal l – 1 ano e 6 meses à 3 anos
Objetivos:  -  Reconhecer o colega na foto e pronunciar o seu nome.
                    -  Manifestar carinho pelos colegas.
                    -  Esperar sua vez.
Metodologia: Crianças sentadas em círculo. Dispor as fotos viradas para baixo. E ao lado as fichas com as ilustrações. Indicar uma criança para virar uma ficha com foto. Vira a ficha, fala o nome do colega, dirige-se as outras fichas vira uma e realiza ação indicada por ela, abraçando ou fazendo um carinho ao colega da foto e entregando a ele a foto. Este vira a próxima ficha, fala o nome do colega dirige-se a ele e dá um abraço. E assim sucessivamente até que todos tenham participado.
Materiais: - Fichas com fotos dos alunos acompanhadas do nome (pode ser da chamadinha)
                   - Outras duas fichas com ilustração de um abraço e de carinho.
Realizei o jogo com os alunos duas vezes.
No primeiro dia foi um pouco difícil, demoraram para entender as regras e como já esperado, tiveram dificuldade de esperar sua vez. Reconhecem os colegas sabem seus nomes, exercitaram a pronúncia.  
No segundo dia já participaram com mais tranquilidade. A maioria, cada um a seu modo, já que a turma é composta de crianças de idades e fases de desenvolvimento bem diferentes, conseguiu realizar todas as ações, atingindo os objetivos elaborados.
Com crianças pequenas é comum ser necessário realizar mais de uma vez uma atividade, para alcançar os objetivos. E algumas vezes é preciso dividir a turma para a realização de forma satisfatória. 


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Lendas, Parlendas e Trava-línguas

LENDAS
Lenda é uma narrativa de cunho popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, pois são frutos da imaginação das pessoas que as criaram.



       














 




PARLENDAS
As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.














TRAVA-LÍNGUAS
Os trava-línguas brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras. A sonoridade, a cadência e o ritmo dessas composições encantam adultos e crianças. O grande desafio é recitá-los sem tropeços na pronúncia das palavras.




Referências:

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/lenda.htm
http://alfabetizandocommonicaeturma.blogspot.com.br/2011/08/lendas-gauchas.html
https://ensfundamental1.files.wordpress.com/2010/07/trava-linguas.gif
http://sosplaneta.pbworks.com/w/page/68004962/FOLCLORE
http://brinquedoteca.net.br/?page_id=65

domingo, 17 de julho de 2016

Era uma vez...

Era uma vez...há muitos anos atrás, em diferentes lugares do mundo, as pessoas se reuniam para contar e ouvir histórias, mas essas histórias, ainda não estavam nos livros.  Eram passadas de pais para filhos. Eram contadas geralmente por pessoas simples do povo. Essas histórias ajudavam a explicar as situações e os problemas do cotidiano. Quando surgiram não eram histórias para crianças. Pois poucas coisas eram feitas especialmente para elas, naquela época. Com o passar do tempo, foram se transformando e despertando o interesse das crianças por elas. Alguns escritores resolveram escrevê-las, para que não se perdessem e que continuassem a ser contadas e recontadas por muito tempo. Os mais conhecidos desses escritores são: Charles Perrault (na França), Wilhelm e Jacob Grimm (na Alemanha) e Christian Andersen (na Dinamarca), que pesquisaram e reuniram em livros os contos populares. Perrault além dos contos que pesquisou, escreveu outros de sua autoria. Então surgiu a literatura infantil a partir desses contos que foram denominados  Contos de Fadas, por serem histórias povoadas por reis, rainhas, princesas e príncipes como a Bela adormecida. Contam com a presença de seres e objetos com poderes mágicos, como fadas e bruxas, ou ainda com animais que assumem características humanas como o lobo que fala com a Chapeuzinho vermelho.  Nessas histórias o personagem principal, geralmente indefeso, precisa vencer algumas provas e para isso conta com a sorte, com a astúcia ou com a ajuda de um ser mágico, para que consiga se superar e alcançar a felicidade. Desde então esses contos vêm encantando e povoando o imaginário das crianças. São contadas de diversas formas, como: livros filmes e desenhos animados. E auxiliam no amadurecimento emocional e psicológico, através de uma linguagem simbólica que leva a criança a se identificar com os personagens, e assim, lidar com seus medos e angústias, e acreditar que tudo poderá terminar bem. Ainda hoje eles  servem de inspiração para muitas outras histórias. Eu acredito que por muitos e muitos anos ainda poderemos dizer: “e foram felizes para sempre”. Pois a literatura nos permite isso. 

Brincando e Aprendendo com a Poesia


Turma: Berçário e maternal I – 1 ano e 6 meses a 3 anos
Objetivos
- Descobrir o prazer no contato com a literatura através do poema.
- Oportunizar a observação de algumas características e o estabelecimento de algumas diferenças e semelhanças entre os animais.
- Oportunizar a manipulação de diversos materiais explorando suas características e propriedades.  
- Promover a ampliação do vocabulário.
Atividades
- Procurar, manusear e compartilhar elefantes de brinquedo existentes na sala.                                 - Confeccionar um elefante em feltro
 - Ouvir o poema “O Elefantinho” (Vinicius de Moraes)
 - Conversa dirigida sobre as personagens do poema.
Desenvolvimento
- Um elefante feito em dobradura é a novidade na sala.
- Pedir as crianças que procurem na sala nos brinquedos outros elefantes.
- Ler o poema
­- Como é o elefantinho? Tem orelhas? Quantas? E patas? E o tamanho? ...  E o passarinho como é? ...
- Convidar as crianças para encher as partes de feltro para montar o elefante.
- Brincar com o elefante depois de montado e retomar o poema, expondo ele na sala.



                              
Registros
Relato e reflexões
Na minha turma, uma turma mista de berçário e maternal l, estamos trabalhando o projeto descobrindo o mundo com os animais. No qual utilizamos histórias, músicas, poemas e brincadeiras com esse tema.
O poema escolhido, já estava entre os que seriam trabalhados no projeto. Realizei as atividades em dois dias. No primeiro, reunidos na rodinha chamei a atenção das crianças para o elefante de dobradura, que já haviam observado anteriormente, convidei-os a procurar outros elefantes na sala (deixei em lugares bem acessíveis). Foram entusiasmados. Encontraram dois de pelúcia, um de plástico bem pequeno e outro um pouco maior, também um de borracha (mordedor), trouxeram para a rodinha e compartilharam. Então li o poema para eles, li e repeti. Em seguida convidei-os para encher com fibra as partes para o elefante de feltro. Enchemos com a ajuda de minhas colegas que me ajudaram a supervisionar o trabalho.  As crianças gostaram.
No dia seguinte levei o elefante montado, ao chegarem as crianças já o avistaram e logo começaram a brincar, como elefante e com um passarinho feito em tecido. Após a chegada de todos, na rodinha retomamos o poema. Coloquei exposto ao lado do elefante em dobradura o poema escrito dizendo a eles que era o poema do elefantinho então dei continuidade a conversa dirigida. Fizeram boas observações, quanto ao elefante e o passarinho, o tamanho e as características: “passarinho voa. Elefante é grandão. Elefante tem tromba, Passarinho tem asa, duas”. Após manusearam o elefante que confeccionamos, colocavam ao lado da dobradura exposta comparando. A Antônia e o Giovani passavam o dedinho sobre o poema escrito.
Considero que as atividades foram muito significativas, visto que pude observar o encantamento das crianças na realização delas e após vários dias ainda quando brincam com o elefante, me pedem para repetir o poema e muitos completam-no com os últimos versos com muita alegria e entusiasmo. 








sábado, 16 de julho de 2016

Aprendendo sobre Música

Ao saber que Música na Escola seria uma das interdisciplinas do semestre fiquei muito curiosa e apreensiva, pois gosto muito de música, que é conteúdo obrigatório na educação básica e que por muito tempo foi usada como um recurso. Como meio de estabelecer rotinas, em apresentações, em datas comemorativas, como coadjuvante nas atividades motoras ou ainda como prêmio após todas as outras atividades serem realizadas. Em nossa primeira aula presencial experimentamos algumas atividades que pelo que pude sentir, perceber em aula e pelo que as colegas relataram nos fóruns, todas consideraram muito agradáveis e divertidas.  Eu já havia brincado de Escravos de Jó de outras formas, mas não em roda como fizemos na aula. No dia seguinte na escola propus para 3 de meus alunos de 2 e 3 anos (meus alunos têm de 1 ano e 6 meses a 3 anos, nem todos se interessam pelas mesmas atividades ao mesmo tempo), logo aprenderam e aos poucos o grupo foi ficando maior. Agora já é uma daquelas atividades que repetimos com frequência. Também tenho visto de maneira diferente quando as crianças se utilizam de alguns objetos, como colheres ou alguns brinquedos para produzir sons. O que antes parecia bagunça hoje vejo como uma experimentação rica em significados e quando isso acontece faço intervenções para ampliar a brincadeira. Outro dia algumas crianças começaram a bater com peças de um jogo no chão, então sugeri marcarmos algumas sílabas de uma música que já conheciam. Fiquei encantada com o resultado, alguns acompanharam direitinho.
Um dos textos que me chamou atenção foi “O canto espontâneo da criança de zero a seis anos: dos balbucios às canções transcendentes” (PARIZZI,2006) mesmo já tendo observado os aspectos descritos no texto, em crianças bem pequenas, não tinha conhecimento de que eram tão carregados de significados, que obedecem um padrão de desenvolvimento e que acontecem com todas as crianças, claro que cada um a seu modo, e de acordo com os estímulos oferecidos.   Observava apenas como exercícios de desenvolvimento da linguagem, desenvolvimento motor ou como uma brincadeira espontânea e não como produção musical.
O que me deixou apreensiva no início do semestre foi que não tinha nenhum conhecimento técnico sobre música, não sei tocar nenhum instrumento e sou uma daquelas professoras que me identifico com a fala citada no texto: “Minha voz, tua voz: falando e cantando na sala de aula”(BELLOCHIO, 2011), muitas vezes digo: “não tenho dom para cantar, minha voz é feia, desafinada...” Só canto com meus alunos pequenos e, em alguns momentos, quando estou sozinha. Algumas dicas do texto já experimentei como gravar minha voz de diferentes formas. Entendi que para trabalhar com música, não se faz tão necessário saber cantar, mas saber ouvir. Não pretendo me tornar uma cantora, mas gostaria de lidar com minha voz e com a música com um pouco mais de segurança e desenvoltura para melhor contribuir para o desenvolvimento de meus pequenos.
O cuidado com a voz do professor abordado pelo filme Minha Voz, Minha Vida, considerei de extrema importância para a saúde do professor. Levei o assunto para minhas colegas de trabalho e tenho percebido que elas estão tomando mais cuidado com o uso da voz e eu também.
Os conhecimentos adquiridos nessa interdisciplina com certeza farão a diferença em minha pratica daqui para a frente. Aprendi e continuarei aprendendo. Os textos da coletânea que já li, considerei muito ricos e sei que muito me beneficiarei deles em minha prática profissional.


Referencias:
BELLOCHIO, C. R. Minha voz, tua voz: falando e cantando na sala de aula. Música na Educação Básica, v. 3, n. 3, p. 56-67, 2011.
PARIZZI, Maria Betânia. O canto espontâneo da criança de zero a seis anos: dos balbucios às canções transcendentes. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 15, 39-48, set. 2006.

Minha Voz, Minha Vida. Direção Deivison Fiuza. Produção Marcos Verdugo. Aranhas Films, 2011. https://www.youtube.com/watch?v=d9e4oHqtIXY    

Brincar na Escola



               Muitas vezes o brincar na escola é questionado, pelos pais e até mesmo por alguns professores, por ser uma atividade prazerosa é visto como uma atividade de menor importância, perda de tempo. Brincar não só é importante, como também é um direito da criança, sua primeira forma de expressão, sua linguagem natural. Brincando a criança se desenvolve em todos os aspectos. Na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental as atividades lúdicas são de extrema importância, pois através delas a criança se relaciona e dá significado ao seu mundo.               
              No sec. XIX, pesquisadores como Piaget, Wallon e Vygotsky, procuraram compreender como as crianças aprendem e como se relacionam, com o meio e com a cultura. Suas pesquisas, mesmo que de formas diferentes, passam pela investigação do brincar infantil, confirmando o jogo e as interações como meio de aprendizagem.  Suas pesquisas têm embasado o trabalho de muitos professores e pesquisadores que ao longo dos tempos veem confirmando suas teorias na prática. Muito ainda precisamos conhecer sobre como a criança se desenvolve e aprende. Mas já sabemos que ela muito se beneficia do brincar. Tanto do brincar que ofertado pelo professor, o jogo planejado, com regras definidas com intencionalidade dirigido para um saber especifico, como do brincar mais livre aquele em que a criança busca prazer e diversão, este não deve ser considerado menos importante.
               Ao brincar a criança dá significado as suas vivências, experencia e consolida conceitos fundamentais para suas aprendizagens futuras. Ao brincar no pátio, na pracinha ou em outros espaços que lhe oportunizem subir descer, escorregar, balançar-se, equilibrar-se e movimentar-se de várias formas ela desenvolve sua coordenação motora ampla e orientação espacial. Brincando na areia com baldinhos e potinhos estabelece relações matemáticas como tamanho, proporção, peso e quantidade. Brincando de esconder, pular corda, amarelinha aprende a contar. Quando conta quantos colegas estão brincando ou as casas de uma trilha, relaciona o número a quantidade.  
                O jogo simbólico, o faz de conta, as dramatizações, a partir de histórias que ouviu ou de fatos do cotidiano, levam a criança a substituir um objeto por outro, depois imaginá-lo na sua ausência, habilidade essa que será muito útil na resolução de problemas e questões matemáticas. Mais uma vez o aprendizado da matemática, onde se encontra tantas dificuldades, se beneficiando das brincadeiras. Aprende a se relacionar com o outro, resolvendo conflitos, aprende a ceder e a argumentar, estabelecendo relações amigáveis. Amplia o vocabulário, a capacidade de se comunicar e se expressar oralmente, falando, ouvindo e atribuindo sentido as sensações e aos pensamentos por meio da linguagem. Aprendendo, negociando e inventando regras para jogos e brincadeiras que conhece e por vezes criando outros, adquire autonomia ao brincar e se comunicar com seus pares. Reconhece a si e ao outro como parte de um grupo. Brincando com cantigas de roda parlendas, lendas e histórias   se apropriam dessas manifestações culturais. Desenvolve-se cognitiva e corporalmente, exercitando a memória e a atenção, despertando a musicalidade, a criatividade, a fantasia e a imaginação. Habilidades que contribuirão com o aprendizado e o aprimoramento da leitura e da escrita entre outros.              
             Na escola o jogo acontece com a mediação do professor que ao trabalhar com jogos deve ofertar grande quantidade de jogos, oportunizar que todos joguem, levar em conta o interesse dos alunos, os objetivos a serem alcançados, e que os desafios apresentados estejam de acordo com as capacidades e necessidades do grupo, observar como jogam, como lidam com a questão ganhar e perder dar oportunidade para que falem sobre o jogo e discutam as regras.          
             Então brincando com seus pares e com o adulto a criança resignifica suas experiências, amplia suas habilidades estabelece relações sociais e afetivas, amadurece física e emocionalmente e adquire autonomia, o que lhe trará mais segurança em relação a suas atividades futuras.  O brincar na escola não é tempo perdido é sim, em vista de todos os argumentos apresentados, tempo ganho, aproveitado, já que oportuniza tantas aprendizagens. Nos dias atuais em que cada vez menos as crianças frequentam espaços coletivos, como ruas e parques onde antes os jogos e as brincadeiras aconteciam e para jogar e brincar é necessário que haja interação, da criança com outras crianças, com adultos e como meio, a escola é o ambiente que possibilita que essas interações aconteçam.  

Referencias
BIBIANO, Bianca, A Teoria da Diversão, NOVA ESCOLA, edição especial, setembro, 2009, pág. 12 a 15.DE VRIES, Rheta; ZAN, Betty, HILDEBRANDT, Carolin, Jogos em grupo, in O Currículo Construtivista na Educação Infantil, Práticas e atividades, trad. Vinicius Figueira - Porto Alegre: Artmed 2004.


Estádios do Desenvolvimento - características e jogos

                        

 Período Sensório-motor (0 a 2 anos)

A criança conhece o mundo através dos sentidos e do movimento. Ocorre o desenvolvimento físico de forma acelerada.
Nessa fase de brincadeiras de esconde-esconde com a fraldinha, primeiro escondendo o bebê depois escondendo objetos, pegar e jogar objetos repetidas vezes e bater palminhas são exemplos de jogos de exercício muito apreciados. Mordedores, chocalhos e brinquedos de diferentes materiais, formas cores e texturas, sobre os quais a criança possa agir, pegar, empurrar, puxar, atirar, arremessar, são apreciados.

Período Pré-operatório (2 a 7 anos)

A aquisição e o domínio da linguagem é a característica principal desse período e com ela vem o jogo simbólico, a imitação e o animismo. Ocorre também grande desenvolvimento motor.
Nessa fase o jogo simbólico é o mais presente, a criança assume papéis variados, imitando ações dos adultos, assume personagens, imita animais. Brinquedos e objetos que remetem a atividades ou profissões ou atividades com as quais estejam familiarizadas, auxiliam o jogo.  A medida que o jogo avança passa a usar um objeto para representar outro, como uma caixa pode ser um carro ou um barco, um pote pode ser um chapéu ou capacete, um palito um sorvete ou chimarrão. Atividades que envolvem movimento como brincadeiras de roda, jogos de encaixe que permitem construções e as idas a pracinha que permitem a utilização e o aprimoramento das habilidades motoras são apreciados.

 Período Operatório Concreto (7 a 11 anos)

O desenvolvimento do pensamento lógico e as relações sociais são características dessa fase. Jogos com regras e que estimulem o raciocínio são apreciados. Como por exemplo: bolinhas de gude, cinco marias, jogos de tabuleiro, como dama e trilhas e jogos ao ar livre como, caçador, queimada e jogo de tacos.

Período operatório formal (a partir dos 11 aos)

Desenvolvimento dom pensamento abstrato, já não necessita do objeto concreto, já compreende regras e cria hipóteses. São próprios para essa fase jogos de perguntas e respostas, cartas, jogos no computador, xadrez, jogos e competições esportivas.

 

Música, música...

                          “Música é alegria/Ela vem, faz se vai nostalgia/ Música nos ajuda a viver          a sorrir/ mais amor pela vida sentir/ Música, música...”                                                                                                                                         (Nanci Wanderley, Chocolate e Chico Anísio)
Os primeiros versos, ou mesmo os primeiros acordes de Hino ao Músico de Chico Anísio, já começam a dizer o quanto a música é presente e pode nos influenciar e emocionar.  E comigo não é diferente, não considero que sei cantar, não toco nenhum instrumento, nunca tive aula de música, mas a música me acompanha. Sempre que posso ouço música, de épocas e estilos variados, gosto de ouvir CDs, DVDs, assistir programas musicais e que falem de música e também competições musicais.
Músicas contam histórias, falam de uma época, de um povo, de um momento histórico. Costumo dizer que para nossa vida tem uma trilha sonora, para cada acontecimento tem uma canção, como em filmes e novelas. Com o passar do tempo, ao ouvi-la novamente logo recordamos aqueles momentos que um dia relacionamos a ela, como a infância, o namoro, a chegada dos filhos, formatura... Relaciono músicas até com textos e livros que leio. No meu trabalho com crianças pequenas (1 a 3 anos), a música é sempre presente, pois estimula várias áreas, como a linguagem, o movimento, ritmo, equilíbrio, também auxilia no estabelecimento de rotinas, acalma e traz informações. Não é raro observar crianças em momentos livres e em momentos de descanso cantando. E mesmo que ouçam CDs e DVDs geralmente cantam espontaneamente aquelas que ouvem cantadas pelas professoras.
Considero importante proporcionar aos alunos contato com vários estilos e ritmos musicais. Nas ocasiões em que trabalhei com crianças maiores procurei saber o que gostavam de ouvir e apresentar a eles músicas que ainda não conheciam, relacionando-as aos conteúdos a serem trabalhados, algumas vezes renderam ótimos trabalhos e descobertas.
Ao ouvir “A Velha a Fiar”, fui levada a uma viagem no tempo de mais de 40 anos, quando meu pai nos colocava no colo e cantava esta e outras canções. Também já trabalhamos ela na escola com as crianças do jardim, fizeram uma dramatização para apresentar para as outras turmas, gostam muito desse tipo de atividade.


Visitando os blogs



            Na atividade da segunda aula do Seminário Integrador III, fomos convidadas a visitar os blogs de três colegas. Já tenho o hábito de ler as postagens dos blogs, mas desta vez foi diferente. Deveríamos eleger postagens, considerando o(s) conteúdo(s), o(s) argumentos e a consistência de ideias. Comentá-las e fazer sugestões.
            A princípio pareceu um pouco constrangedor, fazer comentários sobre os textos das colegas, mas logo pensei, se acredito, no que diz respeito aos meus alunos que “a aprendizagem se dá na interação com o outro e com o meio”, ler e comentar os textos das colegas e ter meus textos lidos e comentados é uma forma de interagir em que todos podemos crescer com as observações feitas.  

            Já fiz com alunos uma atividade como esta, mas eu nunca havia feito. Considerei muito proveitosa a tarefa, e acredito que todos nos beneficiamos nessas interações. 

Cinema Acessível


Acessibilidade é um direito de todos assegurado na constituição, sabemos que no dia-a-dia pessoas portadoras de necessidades especiais ainda encontram muitas barreiras.  Pois nem todos os espaços e serviços são ofertados adequadamente. Alguns dias atrás assisti a uma reportagem que mostrava uma seção de cinema em Porto Alegre, adaptada à cegos e surdos, usando legendas, Libras e audiodescrição do filme. Ao assistir tive dois sentimentos diferentes. Primeiro fiquei contente com a possibilidade de pessoas surdas e cegas poderem apreciar essa arte que eu gosto tanto com mais autonomia. Em seguida, junto ao contentamento veio a constatação de que ainda muitos são privados desse prazer. Já existem aplicativos para serem utilizados em celulares ou tablets para serem usados em cinemas, mas poucas ainda são as salas que adaptadas a oferecer essa possibilidade. Já percebi que em alguns eventos, realizados até mesmo por escolas e universidades como formaturas, pessoas surdas e cegas, são privadas de aproveitar de forma integral o momento. Então mais uma vez a certeza que muito ainda precisa ser feito para que a acessibilidade seja efetivamente garantida a todos a em todos os espaços e situações.