segunda-feira, 6 de agosto de 2018

PIAGET X VIGOTSKY

Piaget e Vigotsky  se dedicaram ao estudo do desenvolvimento e da aprendizagem. O suiço Jean Piaget e o russo Lev Vigotsky eram contemporâneos,  Vigotsky morreu jovem aos 37 anos Piaget continuou seus estudos por décadas. Vigotsky teve contato e faz em suas obras referência aos estudos de Piaget, mas o contrario não aconteceu, pois a edição das suas obras na União Soviética, entre 1936 e 1956, foi proibida, o que fez com que suas ideias fossem difundidas no meio acadêmico anos após sua morte.    Piaget era biólogo, suas pesquisas  foram  influenciadas pela biologia,  psicanálise e pela psicologia.  Vigotsky, formou-se em Direito e Literatura (História e Filosofia), fez cursos de  medicina e interessou-se pela  psicologia  no trabalho de formação de professores, com os problemas de crianças com defeitos congênitos. ,  viveu na União Soviética criada pela Revolução Russa de 1917, esse contexto as ideias  marxista, a antropologia, a  sociologia e a psicologia influenciaram suas pesquisas.  
               Ambos, em suas teorias,  partilham da ideia de que o desenvolvimento se dá na interação e na construção do conhecimento,   por isso são chamados interacionista construtivistas.          O primeiro como biólogo privilegia a maturação biológica,  considerando que  como outros organismos   os seres humanos,  sendo todos de uma mesma espécie se  desenvolvem da mesma maneira e que fatores internos têm maior importância que os externos. Para Piaget o começo do conhecimento é a ação do sujeito sobre o objeto, pois aprender é modificar, descobrir, inventar. o conhecimento. Depende da etapa do desenvolvimento em que o indivíduo se encontra.  O  conhecimento é a equilibração/reequilibração entre assimilação e acomodação, ou seja, entre os indivíduos e os objetos do mundo.  Cada pessoa constrói ativamente o conhecimento na interação com o meio e forma individual.
        Para Vigotsky, o desenvolvimento cognitivo se dá pelo processo de internalização da interação social com materiais fornecidos pela cultural, isto é também na interação, mas na interação social com a cultura mediado pela linguagem e/na relação como outro.  Mesmo tendo biologicamente o potencial de se desenvolver, se não interagir não se desenvolverá.
Quanto ao desenvolvimento da linguagem: Piaget acreditava que o desenvolvimento cerebral individual na criança permite que ela desenvolva as competências necessárias para a aquisição da linguagem,  para Piaget o pensamento resulta da coordenação dos esquemas sensorimotores e aparece antes da linguagem. O desenvolvimento cognitivo acontece anteriormente ao desenvolvimento da linguagem. O sujeito se desenvolve primeiramente nos aspectos psicomotores, para ele os balbucios do bebê fazem parte do desenvolvimento cognitivo, que virá favorecer o desenvolvimento da linguagem. A partir daí esses acontecem paralelamente.
         Para Vigotsky, o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento da linguagem são processos interdependentes, que acontecem simultaneamente  desde o nascimento, influenciados por fatores externos, o meio social e cultural em que está inserido. O choro os balbucios para ele já são o  A aquisição da linguagem é importante na formação do pensamento,  possibilita o aparecimento da imaginação, o uso da memória e o planejamento da ação. Para Vygotsky os signos (significante + significado, por ex.: mesa, mapa, livro) e sistemas de signos          (a linguagem, a escrita, o sistema de números) não têm um caráter individual, mas são compartilhados por uma sociedade. Sua origem é social e foram elaborados ao longo          da história social e cultural desta sociedade.
         Para ambos a interação do sujeito com o meio é que favorece o desenvolvimento, a aprendizagem e a construção do conhecimento. Para Piaget os fatores internos têm maior importância que os externos, enquanto que para Vigotsky os externos são mais importantes que os internos.
 Referências:
 
MONTOYA, Adrián Oscar Dongo, PENSAMENTO E LINGUAGEM: PERCURSO PIAGETIANO DE INVESTIGAÇÃO, Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 1, p. 119-127, jan./abr. 2006. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2390158/mod_resource/content/2/Percursos%20piagetianos.pdf  (acesso em: 28 de junho de 2018)
PPT Vigotsky A CONCEPÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE LEV S. VYGOTSKY E SUA INFLUÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR.  Disponível em:    (acesso em: 28 de junho de 2018)
Vídeo Pensamento e Linguagem,  Disponível em:   https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE
(acesso em: 28 de junho de 2018)

domingo, 5 de agosto de 2018

Wallon

Henri Wallon foi médico filósofo e psicólogo nasceu na frança em 1879 faleceu em 1962.  Viveu num período marcado pelas duas guerras mundiais (1914 -1918 e 1939 – 1945). Em 1925 fundou  um laboratório destinado à pesquisa e ao atendimento de crianças ditas deficientes. Em 1942, filiou-se ao Partido Comunista. Wallon dedicou-se ao estudo da criança por acreditar que esse era o melhor caminho para se compreender a origem dos processos psicológicos humano.  Ao estudar o desenvolvimento infantil Wallon estudou desenvolvimento de forma integral, tanto nos aspectos cognitivos, quanto motores e afetivos. Sua teoria representa um marco importante no pensamento pedagógico pois até então a afetividade era pouco considerada no processo educativo. Os trabalhos de Wallon situam-se nos campos da psicologia genética e da psicologia do desenvolvimento. A psicologia genética interessa-se pelas origens dos processos psicológicos e  a psicologia do desenvolvimento pelas mudanças que ocorrem nos seres humanos ao longo da vida. Wallon utilizou conhecimentos da antropologia,  psicopatologia,  neurologia e outras áreas de conhecimento para desenvolver seu trabalho de pesquisa. 
 Wallon não é o único teórico no campo da psicologia genética, mas é um dos mais relevantes.  Ele entendia que os processos psicológicos têm origem orgânica, ou seja biológica, mas que eles só podem ser bem compreendidos quando consideramos as maneiras pelas quais as influências sócio-ambientais interagem com esses processos,  tanto as condições orgânicas quanto às exigências sociais que influenciam o desenvolvimento psíquico. Wallon defende que o processo de evolução depende tanto da capacidade biológica do sujeito,  quanto do ambiente, que o afeta de alguma forma. Ele nasce com um equipamento orgânico, que lhe dá determinados recursos, mas é o meio que vai permitir que essas potencialidades se desenvolvam..  Nós nos desenvolvemos na interdependência entre fatores biológicos e sociais.  O desenvolvimento do pensamento infantil,  segundo Wallon não ocorre de forma contínua,  ele é marcado por descontinuidades,  ou seja crises e conflitos,  essas descontinuidades são resultado do amadurecimento do sistema nervoso que traz novas possibilidades orgânicas para o exercício do pensamento e de alterações no meio social trazem situações novas e estímulos diferenciados. É do conflito entre essas duas condições que emergem o pensamento e a inteligência.  Ou seja, conflitos e contradições fazem parte do desenvolvimento psíquico normal da criança,  não são necessariamente problemas a serem combatidos pelos educadores,  as crises muitas vezes são dinamizadoras do processo desenvolvimental e portanto benéficas.  A inteligência para Wallon se desenvolve após afetividade, surge de dentro da afetividade,  estabelece com ela certa relação de conflito. Como quando aprendemos com maior facilidade aquilo de que gostamos do que o que não nos agrada. 
Para Wallon, a cognição está alicerçada a quatro categorias de atividades cognitivas específicas,  denominadas campos funcionais  que são: o movimento, a afetividade, a inteligência e a pessoa. 
 O Movimento que é o primeiro sinal de vida psíquica que da criança ao nascer e  vai permear todas as idades e todos os campos.  Walon  discrimina duas dimensões do movimento
Movimentos instrumentais que é a  ação direta sobre o meio físico, como por exemplo:  as  ações executadas para alcançar um objeto imediato
- Movimentos expressivos têm uma função comunicativa, estando usualmente associada a outros indivíduos ou sendo usados para estruturação do pensamento. 
A Afetividade    é a primeira forma de interação com o meio ambiente, a motivação primeira do movimento, o elemento mediador das relações sociais e a base do desenvolvimento do terceiro campo funcional, a inteligência. 
 A Inteligência na obra de Wallon, inteligência tem um significado bem específico, estando diretamente relacionado com duas importantes atividades cognitivas humanas o raciocínio simbólico e a linguagem. 
A Pessoa é o campo funcional responsável pelo desenvolvimento da consciência da identidade do eu. 
Ao nascer o bebê é frágil exige cuidados de outros  seres humanos para que sobreviva  e se desenvolva.  Essa condição de dependência nos primeiros anos de vida é responsável por nos tornamos seres afetivos.  A  emotividade do bebê expressa no choro e grito mobiliza o adulto para atender às suas necessidades,  logo a expressão emocional é uma linguagem, com função fundamentalmente social usada para comunicar necessidades,  essa atividade tem raízes biológicas, mas ao mesmo tempo uma função social. Afetividade é diferente de  amor e carinho.  Todos somos afetados por elementos externos como o olhar do outro, um objeto que chama atenção, mas também somos afetados por elementos internos, como a fome e as lembranças, então a afetividade é a capacidade de sermos afetados de forma positiva ou negativa por eventos externos e internos. O choro da criança por exemplo afeta o adulto que cuida dela, esse caráter contagiante da atividade humana permite que as expressões afetivas como choro sejam culturalmente interpretadas pelo adulto que então age para atender a criança é no contexto dessa interação emocional e social que se dá o desenvolvimento cognitivo da criança,  mas Wallon ainda destaca a importância das atividades motoras nesse processo,  pois o bebê também expressa sua emotividade por gestos,  expressões faciais,  agitação corporal.  O ato motor é uma atividade expressiva que comunica os estados emocionais do bebê e o mesmo tempo gera estados emocionais nos adultos. Na medida em que a função simbólica se desenvolve,  ou seja,  que a criança se torna capaz de pensar sobre coisas que não estão presentes de ver o desenho de um cachorrinho e associá-lo mentalmente a um animal real,  essa sofisticação das capacidades cognitivas permite a internalização dos atos motores,  quer dizer os atos motores vão diminuindo porque a criança desenvolve outros recursos para se comunicar como as palavras,  além disso ela adquire maior controle sobre o ato motor.  
Para Wallon o desenvolvimento humano não acontece de maneira linear, mas em sua teoria propõe cinco  estágios do desenvolvimento:  
- Estágio impulsivo emocional é predominantemente afetivo,  onde a criança está imersa no mundo e não consegue se distinguir dele,  as emoções são o principal instrumento de interação com o meio.  A coordenação motora  ainda não está muito bem desenvolvida.  Aproximadamente de 0 a  1 ano.  
- Estágio sensório motor e projeto é uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos fenômenos cognitivos. Os pensamentos, nesse estágio, muito comumente se projetam em atos motores. Aproximadamente de 3 meses a 3 anos.
-Estágio do personalismo  marcado pela formação dos aspectos pessoais da criança, ou seja, da sua personalidade e da autoconsciência. A criança tende a apresentar a 'crise negativista': a criança acaba por se opor sistematicamente ao adulto. Aproximadamente de 3 a 6 anos.  
Estágio categorial  e começa o processo de categorização mental onde a criança tem um salto em seu desenvolvimento humano. Aproximadamente de 6 a 11 anos. 
Estágio da adolescência é um estágio caracterizada -mente afetivo, onde o individuo passa por uma série de conflitos internos e externos. Aproximadamente a partir dos 11/12 anos. 
Wallon  não estabeleceu idades limites para cada estágio,  como também não especificou um estágio final.  Para ele o processo de aprendizagem acontece  ao longo de toda a vida do indivíduo. Afetividade e cognição estarão, dialeticamente, sempre em movimento, alternando-se nas diferentes aprendizagens que o indivíduo incorporará ao longo de sua vida.

Referências 
Apontamentos sobre a teoria de Henri Wallon Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2448208/mod_resource/content/1/Henri%20wallon.pdf Acesso em: 15 de julho de 18.
FERREIRA, Aurino Lima. ACIOLY- REGNIER, Nadja Maria. Contribuições de Henry Wallon à relação cognição e afetividade na educação. Revista Educar n. 36, p. 21 a 38. Curitiba: 2010. Editora UFPR.Henri wallon Disponível em:. https://www.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=8BN9RtRMdXE Acesso em: 15 de julho de 18.
Henri wallon (1) - afetividade e inteligência | teoria psicogenética, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-6vuFpW9dFs   Acesso em: 15 de julho de 18.
Henri Wallon Coleção Grandes Educadores. Disponível em:         https://www.youtube.com/watch?v=BgLiZLAa4hA   Acesso em: 15 de julho de 18.
 HENRI PAUL HYACINTHE WALLON. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2018. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Henri_Paul_Hyacinthe_Wallon&oldid=52466559>. Acesso em: 27 jun. 2018.
MAZIN, Gabriel. Estágios do Desenvolvimento para Henri Wallon. Disponível em: http://www.blogpsicologos.com.br/psicologia/desenvolvimento-humano/item/98-estagios-do-desenvolvimento-para-henri-wallon Acesso em: 15 de julho de 18.
SALLA, Fernanda. O conceito de afetividade de Henri Wallon. In: Nova Escola (Online), 1º Out. 2011. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/264/0-conceito-de-afetividade-de-henri-wallon Acesso em: 11 de julho de 18.

COMÊNIO PAI DA DIDÁTICA

Jan Amos Komenský (em português Comenius ou Comênio),nasceu em 28 de março de 1592,, em Niwnitz, na Moravia. em uma família protestante, perdeu seus pais e irmãos aos 12 anos, passou aos cuidados de uma tia paterna e entrou na escola Unitas Fratrum. foi um religioso, professor, cientista e escritor checo, considerado o " Pai da Didática ".  
Comênio vivenciou várias guerras, dificuldades e injustiças pois, seguiu carreira religiosa do grupo protestante Irmãos Boêmios. Sendo assim teve que fugir para a Polônia quando, no início da Guerra dos 30 Anos, em 1618, o rei Ferdinando II decidiu reimpor o catolicismo na Boêmia. Sua revolta com a situação o levou a escrever obras filosóficas e pedagógicas satirizando a ordem vigente e propondo mudanças radicais. Comênio, de fato revolucionou a sociedade de sua época. Num momento histórico em que o habitual era o uso da " palmatória ", Comênio lutava por uma escola na qual as crianças seriam respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites.
Segundo Comênio Didática é a arte de ensinar, e assim como a religião, a educação é feita para o homem, e não o homem para educação. De acordo com ele o homem é um ser dotado de razão, e por isso o mesmo pode entender a si e a todas as coisas que o norteiam. O filosofo Comênio combateu o sistema Medieval, defendeu o ensino de “tudo para todos” e foi o primeiro teórico a respeitar a inteligência das crianças. A prática escolar para Comênio deveria imitar os processos naturais, “a natureza”, onde os interesses das crianças deveriam ser relevantes, e o professor passaria então a ser encarado como um profissional, e como tal deveria ser bem remunerado. Comênio defende a ideia da natureza como modelo de ensino, Para  Comênioo desejo pelo saber se manifesta na infância, defendia a educação desde a infância, com espaços apropriados que deveria ser a escola que deveria ser uma oficina de humanidade. Quanto ao conteúdo de um currículo, para a educação infantil, refere-se, inicialmente, à aquisição da linguagem, atentando para as formas de raciocínio implícitas na conversa cotidiana das crianças, para desenvolver habilidades cognitivas básicas, que aparece no que ele denomina de Escola Materna de 0 aos 6 anos.          Comênio no século XVII, foi  pioneiro na proposta de uma educação democrática, que incluísse a todos, pobres, ricos, homens, mulheres, inteligentes e menos capazes. Na sua Didática Magna, prega um ensinar tudo a todos totalmente. Considerava  que Didática Magna, ou Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos , seria um método seguro de instituir em todas as comunidades, escolas para a formação de jovens, independente de sexo ou classe social. Nesse sentido a proposta de Comênio se constitui pioneira na democratização do ensino, onde mulheres e os menos favorecidos socialmente também são incluído             Para Comênio a aprendizagem está ligada à uma forma de percepção do mundo necessário  de que a criança, enquanto sujeito do conhecimento, vá tomando consciência do que existe ao seu redor e comece a constituir as razões pelas quais as coisas se fundamentam. O processo de conhecimento se dá a partir da experimentação do mundo.         Comênio ainda enfatiza a necessidade de um método didático que estimule os alunos ele afirma que : “ a alguns não falta a aptidão para os estudos, mas a vontade; e obrigá-los a estudar contra a vontade é ao mesmo tempo, enfadonho e inútil.( Comênio, 1966, p173).
Referências:
COMÊNIO, João Amós. Didática Magna – Tratado da Arte Universal de Ensinar tudo a todos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1966. 
GASPARIN, João Luiz. Comênio ou da Arte de Ensinar tudo a todos. Campinas, SP: Papirus, 1994

INOVAÇÕES PEDAGÓGICAS


               Inovação é ação que transforma, que produz  e é produzida,  e que se dá pela e sobre a ação humana no ambiente ou meio social e que determina a circunstância que acontece, constitui, cria objetos técnicos (artefatos culturais e tecnologias). E com eles,  ao mesmo tempo,  atingindo, influenciando e constituindo,  novas formas de agir,  viver, e se relacionar em todas as esferas da sociedade como: instituições (famílias, escolas, igrejas, etc.),indústrias, fábricas, espaços de lazer, que serão condicionadores e condicionados pelo espaço e tempo cronológico e histórico. 
 Para Cunha: 
Ao tomar a inovação como algo abstrato, perde-se a noção de que ela se realiza em um contexto histórico e social, porque é um processo humano. A inovação existe em determinado lugar, tempo e circunstância, como produto de uma ação humana sobre o ambiente ou meio social. (CUNHA, 2004, p.12)

           Todos esses aspectos da inovação fundamentam a inovação pedagógica que pressupõe não apenas a inclusão de novidades (inclusive as tecnológicas). A Inovação Pedagógica requer uma ruptura paradigmática,  que significa e/ou  permite e/ou possibilita mudanças na forma de entender o conhecimento,  rompendo com  a forma tradicional de ensinar,  constituída pela padronização,  memorização e repetição, que fundamenta  e fundamentada nos princípios positivistas da ciência moderna constituída por modelos matemáticos como únicos modos de produzir conhecimento, pelo determinismo e pelo empirismo. Essas mudanças na forma de entender o conhecimento pressupõe reconhecer a validade do indeterminismo, do aleatório, da probabilidade, do acontecimento como princípios epistemológicos próprios da complexidade dos fenômenos naturais e socioculturais que caracteriza o meio social  que transforma e é transformado pela inovação  e/pelas interações  com a ação humana em todos os aspectos, que como já foi dito fundamentam a Inovação Pedagógica.


MEMÓRIAS E TECNOLOGIAS


A Interdisciplina de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação, me levou a pensar objetos, artefatos, instrumentos, ferramentas que fizeram e fazem parte do nosso cotidiano, especialmente no cotidiano escolar. Desde o início de minha vida escolar, até os dias de hoje.






Educação Infantil e Anos
Iniciais do  EF?



Caderno, livro, lápis, lápis de cor, quadro-negro/verde, mimeógrafo, folhas mimeografadas, utilizados pelos alunos e professoras diariamente nas atividades durante os anos iniciais, pois não frequentei a educação infantil. - Carimbos e fichas com letras e sílabas, utilizados no início do processo de alfabetização. - O ábaco de pinos, pouco usado, lembro que ao manipulá-lo não compreendi como funcionava. - Sineta que comunicava os momentos de entrada, saída e o recreio.






Anos Finais do EF e
no Ensino Médio?

Os mesmos da fase anterior, caderno, livro, lápis, lápis de cor, quadro-negro/verde, mimeógrafo, folhas mimeografadas, utilizados pelos alunos e professoras diariamente nas atividades. - Mapas poucas vezes utilizados por professores de história ou geografia. - Laboratório de ciências, microscópio lupas, algumas vezes visitado, porém pouco utilizado, não lembro de ter neste espaço alguma aprendizagem significativa, não experienciavamos, somente visitávamos. -Enciclopédias e dicionários utilizados na biblioteca para realizar tarefas escolares. - Calculadora em algumas aulas no fundamental e no ensino médio, fiz curso técnico em contabilidade. Era importante operá-la adequadamente pois era a tecnologia disponível em no ambiente de trabalho. Máquina de escrever assim como a calculadora era um dos equipamentos mais sofisticados que tínhamos acesso. Na escola era oferecido curso de datilografia pelo SENAC, para os que pudessem pagar, e tinha algumas máquinas que podíamos com hora marcada utilizar para datilografar algum trabalho solicitado pelos professores. - Campainha/sinal sonoro, veio substituir a sineta, anunciando entrada saída e intervalos.


Cotidiano Universitário?


Câmera fotográfica, internet, redes sociais, caderno, canetas, livros.Notebook, telefone celular,vídeos, aplicativos. 



Tecnologias na Escola



               Ao iniciar a Interdisciplina de Educação e Tecnologias da Informação e da Comunicação, assistimos a este vídeo. O que trouxe a lembrança de que nos surpreendemos e muitas vezes ficamos apavorados, com medo frente ao novo que se apresenta. 


                                               Vídeo: Helpdesk na Idade Média


Referências 

Helpdesk - legendado em português.Disponível em: https://www.youtube.com/watch?time_continue=8&v=jo3rl2kxB4g Acesso em 03 de agosto de 2018.

CONCEITOS, FUNÇÕES, HISTÓRIA E DESAFIOS DA EJA


           O ensino de jovens e adultos no Brasil, também conhecido como Educação de Jovens e Adultos (EJA), caracteriza-se como uma proposta pedagógica flexível que considera as diferenças individuais e os conhecimentos informais dos estudantes, adquiridos a partir das vivências diárias e no mundo do trabalho. A concepção posta na legislação e, portanto, que ampara as práticas pedagógicas e a organização curricular é de que a EJA é uma forma de suplência para quem não teve oportunidade de estudar no suposto período da vida tido como devido para a aprendizagem.
               A EJA, de acordo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas: reparadora, equalizadora e permanente ou qualificadora.
        A proposta pedagógica da EJA visa desenvolver e constituir conhecimentos, habilidades, competências e valores que transcendam os espaços formais da escolaridade e conduzam à realização de si e ao reconhecimento do outro como sujeito. Considera que a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nos movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
             A EJA é um compromisso a ser realizado na aquisição de conhecimentos até então obstaculizados por uma sociedade onde sobreviver esmaga a igualdade e da liberdade. Representa um desafio a ser preenchido não só por iniciativas individuais, mas também por programas de políticas públicas. Muitos jovens ainda não empregados, desempregados, empregados em ocupações precárias e vacilantes podem encontrar nos espaços e tempos da EJA, seja nas funções de reparação e de equalização, seja na função qualificadora, um lugar de melhor capacitação para o mundo do trabalho e para a atribuição de significados às experiências sócio-culturais trazidas por eles. A EJA deve contemplar uma educação escolar que possibilite a criação de um espaço democrático de conhecimento e de postura tendente a assinalar um projeto de sociedade menos desigual.
             A educação de adultos torna-se mais que um direito consistindo na chave de leitura para o século XXI, sendo tanto consequência do exercício da cidadania quanto, condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, como também requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e a cultura de paz com base na justiça.
          A Educação de Jovens e Adultos apresenta-nos as seguintes funcionalidades, de acordo com suas Diretrizes Curriculares:         
·                  Função reparadora: vista como uma chance sólida da presença de jovens e adultos na escola e uma alternativa viável em função das especificidades sócio-culturais destes segmentos para os quais se espera uma efetiva atuação das políticas sociais;
·      Função equalizadora: reentrada no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, seja pelas desiguais oportunidades de permanência ou outras condições adversas, deve ser saudada como uma reparação corretiva, ainda que tardia, de estruturas arcaicas, possibilitando aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e na abertura dos canais de participação;
·      Função permanente ou qualificadora: propiciar a todos a atualização de conhecimentos por toda a vida. Ela tem como base o caráter incompleto do ser humano cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não escolares. Mais do que nunca, ela é um apelo para a educação permanente e criação de uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade. 
               Para além do conceito, baseado na legislação ou não, e suas funções a Educação de Jovens a Adultos (EJA) representa o recorte etário e sociocultural que explicita não somente a condição de não criança do estudante, mas também a especificidade do jovem e do adulto no campo educacional. Portanto, lança novas provocações para o educador que atua com essa modalidade educacional. Exigindo do educador a elaboração de novos temas de estudos e novas abordagens pedagógicas. Impulsionando o educador a buscar uma formação que lhe permita abranger o processo de constituição do conhecimento e aprendizagem entre o público juvenil e adulto. 

Atividade em grupo: Gislane Dorneles. Roselane Lannes, Simone Conceição

Referências bibliográficas
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Relator: Carlos Roberto Jamil Cury, 2000.
GARUTTI, Selson. Discutindo as Diretrizes curriculares nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Cadernos de Pesquisa, p. 56-74, 2010. Disponível em 
http://www.utp.br/Cadernos_de_Pesquisa/pdfs/cad_pesq9/4_discutindo_diretrizes_cp9.pdf acesso 25 jul 2012.




INOVAÇÕES PEDAGÓGICAS



                    A Inovação pedagógica se refere a mudanças na prática docente, que  deve sempre  estar pautada na reflexão desta, com o objetivo de levar o aluno a construção do seu conhecimento utilizando para isso recursos e atividades que  favoreçam essa construção.  Atualmente as mudanças ocorrem  rapidamente em todas as esferas de nossas vidas, mediadas pelo desenvolvimento tecnológico que favorecem a comunicação, a vinculação de informações. A escola não pode ficar alheia a essa realidade, já que os alunos se relacionam com as novas tecnologias. É preciso fazer delas aliadas dos processos de aprendizagem e construção do conhecimento.
Para Cunha: 
 Ao tomar a inovação como algo abstrato, perde-se a noção de que ela se realiza em um contexto histórico e social, porque é um processo humano. A inovação existe em determinado lugar, tempo e circunstância, como produto de uma ação humana sobre o ambiente ou meio social. (CUNHA, )
O professor precisa manter-se  atualizado, capacitado a mediar essas novas formas de de interação com a cultura, o conhecimento e o mundo nesses novos contextos de aprendizagem. (CUNHA, 2004, p.12)


Referências:
CUNHA,Maria Isabel da.Inovações Pedagógicas e Reconfigurações de Saberes no Ensinar e no Aprender na Universidade.VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais.Centros de Estudos Sociais,Faculdade de Economia,Universidade de Coimbra,Portugal,16 a 18 de setembro de 2004. Disponível  em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2410670/mod_resource/content/1/MAriaIsabelCunha_InovacoesPedagogicas.pdf (acesso em 23 de julho de 18)

DESCOBRINDO O MUNDO COM OS ANIMAIS




Turma mista Berçário/maternal I – 0 à 3 anos

Duração: 3 semanas

Áreas do conhecimento:

·         Movimento
·         Música
·          Artes Visuais
·         Linguagem Oral e Escrita,
·          Natureza e Sociedade e
·         Matemática

Justificativa

                    Durante o período de adaptação percebemos Tema o grande interesse demonstrado pelos alunos da turma Berçário/maternal I por atividades, histórias e músicas que tenham como tema os animais. É nessa fase que a criança apresenta grande desenvolvimento de suas potencialidades físicas, motoras, cognitivas e sócio afetivas. Acreditamos que através deste projeto criaremos oportunidades para o desenvolvimento das capacidades de cada um, proporcionando ao grupo experiências significativas.

Objetivos Gerais

                    Oportunizar à criança a participação em atividades lúdicas que envolvam movimento, musicalidade, literatura, linguagem oral, artes plásticas, autonomia, sociabilidade e iniciação de alguns conceitos dentro da faixa etária,

Objetivos específicos

·         Promover o desenvolvimento da linguagem através das interações com o adulto e com outras crianças.
·          Desenvolver a expressão oral e corporal, através de atividades que envolvam a imitação de animais.
·         Oportunizar a participação em atividades, brincadeiras, contação de histórias, dramatizações e canções que envolvam o tema.
·         Proporcionar e incentivar o desenvolvimento de sentimentos positivos em relação aos animais (respeito, proteção).
·         Oportunizar o estabelecimento de algumas diferenças e semelhanças entre os animais.
·         Estimular a fantasia, a imaginação e a afetividade através de brincadeiras, histórias e dramatizações, com o uso de fantoches máscaras e fantasias. 
·         Oportunizar atividades em que se movimentem de forma variada.
·         Oportunizar a exploração das diversidades sonoras (sons dos animais).
·          Oportunizar a manipulação de diversos materiais explorando suas características e propriedades.
·         Promover a ampliação do vocabulário.
·         Promover e incentivar o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático.
·         Promover a ampliação do conhecimento das crianças sobre os animais (características, alimentação, habitat, locomoção).

Metodologias

·         Leitura de histórias que tem como tema os animais.
·         Contação de histórias utilizando recursos variados, fantoches, gravuras, livros, sanfona, DVD.
·         Manuseio de livros de materiais, formatos e tamanhos variados.
·         Manuseio de brinquedos de materiais variados como borracha, pelúcia, tecido e plástico.
·         Exploração de materiais como tinta têmpera, massa de modelar, giz de cera, papeis, cola, sucata...
·         Observação e identificação dos animais em fotos e gravuras.
·          Montar um mural com fotos de seus animais de estimação.
·          Falar sobre os animais de estimação. 
·         Cantar músicas relacionadas ao tema.
·         Imitação do som dos animais.
·         Imitação do som dos animais.
·         Observação de animais no pátio e nos arredores da escola.
·         Participação em jogos, brincadeiras e atividades da rotina que envolvam conceito matemáticos, relações espaciais, cores, classificação e seriação.
·         Passeio ao minizoo do Parque Municipal Getúlio Vargas.
·         Exposição de registros fotográficos das atividades .

Avaliação

               A avaliação ocorrerá de forma contínua, através de observações, registros diários e parecer descritivo, levando em conta o envolvimento do grupo, as interações e o desenvolvimento de cada um no decorrer do trabalho.


Pensando sobre Planejamento de Ensino: um ato político-pedagógico




MOMENTOS
PRINCIPAIS IDÉIAS
DEGUSTAÇÃO
RELAÇÃO COM A PRÁTICA
  1. “Escola e realidade social”



A variável inicial a ser considerada no planejamento do ensino diz respeito à escola e às suas relações com a  realidade social para a qual a ação pedagógica será planejada.
Para que se possa planejar de maneira eficiente é imprescindível conhecer a realidade social em que a escola está inserida, quais suas possibilidades e necessidades.
Para que o planejamento esteja relacionado com a realidade social da escola, procuramos estar atentas e informadas quanto aos fatos e  acontecimentos a que nossos aluno estão expostos e de que forma são afetados por estes.
  1. “Retrato sociocultural do educando”



A ação pedagógica escolarizada, quando consciente, não poderá, pois, distanciar-se da intenção política do tipo de ser humano que a educação pretende promover, para que não  incorra na arbitrariedade pedagógica e política do ato  educativo. No entanto, o tipo de cidadão que a escola pretende promover por meio da ação pedagógica estará  sempre ligado à concepção que se tenha de sociedade, de  educação e da pessoa em desenvolvimento. 
Conhecer a realidade social em que a escola está inserida, como são constituídas as famílias, como vivem, que olhar direcionam a criança, como estão educando seus filhos e quais suas expectativas em relação a  escola.
De acordo com a PPP da escola, as professoras devem na ocasião do ingresso da criança na escola realizar uma entrevista com os pais ou responsáveis por ela. Mas algumas vezes esta entrevista não acontece ou acontece tardiamente. Devem acontecer nos horários de planejamento da professora, que muita vezes não coincide com os horários que os pais possam ir à escola. Neste ano, agora no mês de maio, algumas professoras ainda não conseguiram concluir as entrevistas. Eu conclui, tenho 15 alunos e tendo consciência da importância desse momento para a realização do trabalho, me propus a fazer as entrevistas em horários que fossem mais favoráveis aos pais. Para isso agendei com eles, e fui a escola recebê-los fora do meu horário habitual.


  1. “Objetivos de ensino-aprendizagem e conteúdos de ensino”


- Um objetivo de ensino aprendizagem concreto só tem valor se ligado a um conteúdo programático também concreto.

- Todo  objetivo  de  ensino-aprendizagem deve necessariamente se preocupar com o objetivo maior de todo  sistema educacional, isto é, proporcionar meios para a  formação do homem crítico e criativo, independente e  competente, que domine um corpo de conhecimentos que  propicie a assimilação crítica e consciente da ciência em  estudo (matéria de ensino) e toda a problematicidade do  contexto social e seus múltiplos conflitos e contradições. 

- Só atingimos os objetivos, se o planejamento  despertar o interesse do aluno, que precisa sentir-se contemplado na proposta do professor. Caso isso não ocorra o professor pode e deve rever o planejamento e modificá-lo,
Levar em consideração  o contexto social em que o aluno está inserido, incluindo suas vivencias para que a aprendizagem se dê de forma mais significativa.
  1. “Procedimentos de ensino-aprendizagem”






- busca e a organização  de caminhos, de metodologias de trabalho que visam promover concretamente a aprendizagem dos conteúdos e  habilidades que propiciam ao aluno a assimilação crítica da  matéria de ensino. 
-. O procedimento de  ensino eficaz, ou seja, a intervenção pedagógica qualitativa é  um procedimento flexível que atende, ao mesmo tempo, à  estrutura da matéria de ensino e às características  assimilatórias do grupo de alunos.
- O objetivo maior desse processo
pode, assim, ser  resumido na premissa: pensar para repensar...repensar para agir...agir para transformar..., na qual o pensar para  repensar é o início de toda a ação que se preocupa com o  agir depois do pensar para repensar, cuja finalidade objetiva e  material será transformar algo situado a partir do agir-  reflexivo. 

Para que os objetivos sejam alcançados concretamente é preciso que o planejamento esteja apoiado na reflexão.
Os momentos de planejamento compartilhado, como em reuniões pedagógicas são importantes para que se possa entre professores funcionários e equipe diretiva da escola se possa organizar o planejamento de forma que o percurso do aluno na escola o leve não somente as aprendizagens dos conteúdos como também refletir sobre eles, e os impactos destes em sua vida e no seu meio social e no mundo.
  1. “Avaliação da aprendizagem”



- O ato de avaliar não pode ser confundido,  portanto, com o ato de medir. Medir o conhecimento humano, medir o conhecimento do aluno, é um ato praticamente impossível. É preciso, pois, substituir, de uma vez por todas, nos currículos escolares, a "cultura da medida do conhecimento" que resulta sempre na "cultura do conhecimento quantificável", na "cultura da nota",  pela cultura da aprendizagem concreta.
- a avaliação da aprendizagem ao contrário do que se verifica na prática pedagógica cotidiana,  é parte integrante do processo de ensino e do processo de  aprendizagem e somente tem valor pedagógico se estiver a  serviço da aprendizagem do aluno. 
“medir o conhecimento do aluno, é um ato praticamente impossível”
Impossível, mas que tem sido praticado nas escolas há muito tempo, avaliar de forma quantitativa e com finalidade de promoção e não de realmente avaliar o conhecimento do aluno.
Na Educação Infantil a avaliação não tem a função de medir o conhecimento , nem de promoção. A avaliação na educação infantil tem como objetivo o acompanhamento do processo de ensino e de aprendizagem, avaliando não apenas as aprendizagens e o conhecimento do aluno, mas também  os conteúdos trabalhados, as atividades e experiências oportunizadas, os recursos utilizados e de que forma estes contribuíram nesses processos.   É ação reflexiva, para que se possa dar continuidade ao trabalho pedagógico, através de novo planejamento que atenda as especificidades dos alunos.

Referências:
 RAYS,Oswaldo Alonso.Planejamento de Ensino: um ato político-pedagógico. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2408143/mod_resource/content/1/Planejamento%20de%20ensino%20um%20ato%20pol%C3%ADtico-pedag%C3%B3gico%20de%20Rays.pdf acesso em: 24 maio de 2018.