segunda-feira, 1 de julho de 2019

Reavaliando as postagens do Blog - postagem X eixo IX



             Retomando as postagens do blog, me deparei com esta,um desabafo, assim como outras não lembrava de ter feito .  É possível que para outras pessoas minhas palavras neste texto não traduzem o que eu sentia quando a fiz. Mas eu fui tomada da mesma emoção que senti ao ao escrevê-la. Então  decidi:  “esta será a última” Encerrarei com ela talvez não cumpra com os objetivo desta atividade. Mas penso que ela merece uma continuidade, uma resposta.
                Segui em frente as dificuldades aqui relatadas, não foram as únicas no PEAD, não foram as primeiras e nem as últimas durante o curso,  nem  da minha vida. Com certeza não fui a única a outros passaram   por situações como estas e até muito piores. Mas o que importa mesmo é que segui em frente, estou terminando.  
                Falta pouco! É muita emoção!

Reavaliando as postagens do Blog - postagem V - eixo IX


As postagens  Psicologia da vida adulta - TDAH e Compartilhando Nossas Aprendizagens, de 2017 se complementam pois uma relata o início e a outra o momento final de uma das tarefas do PEAD que percebi maior envolvimento de todos. Foram trabalhos muito ricos e com assuntos pertinentes a nossa vida. Temas escolhidos por nós  para desenvolver projetos de aprendizagem.  O projeto de aprendizagem que verdadeiramente parte do interesse dos alunos, torna a pesquisa instigante, desafiadora e a aprendizagem significativa.  

"Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas” (Léa Fagundes, Aprendizes do Futuro).

Trabalhando com  Projetos de aprendizagem o aluno assume responsabilidades com seu processo de aprendizagem, aprende a trabalhar de forma sistemática, mas com autonomia.

 

FAGUNDES, Léa da Cruz, Aprendizes do futuro: as inovações começaram! Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me003153.pdf


Reavaliando as postagens do Blog - postagem IX - eixo IX


Pais e Filhos


Esta postagem traz um vídeo em que crianças imitam as ações de seus pais. Após assistir o vídeo afirmei: “O núcleo que exerce maior influencia na construção social do sujeito é a família, sendo os pais os principais modelos para as crianças.” Mantenho essa afirmação,  mas acrescento todos nós devemos ser bons exemplos, pois muitas crianças na falta de um modelo em sua família, pode buscar outras referências. E como professora muitas vezes testemunhei crianças repetindo minhas ações e de outros adulto da escola. Sejamos cada um de nós atitudes que possam inspirar o ser humano que estamos contribuindo para sua formação

domingo, 30 de junho de 2019

Reavaliando as postagens do Blog - postagem VIII - eixo IX


PIAGET X VIGOTSKY -  WALLON -  COMÊNIO PAI DA DIDÁTICA

 

Três postagens, quatro teóricos importantes para nos ajudar a pensar e  a fazer escolhas para nos  construirmos professores reflexivos capazes de fazer escolhas que contribuam com a formação de nossos alunos . Conhecer e compreender essas teorias é fundamental para que possamos refletir sobre a nossa prática enquanto docente e criar sempre melhores oportunidades para que nossos alunos tenham na escola um ambiente acolhedor, seguro que lhe garanta o direito de se desenvolver, aprender e construir o conhecimento.


Reavaliando as postagens do Blog - postagem VII - eixo IX


 

Projeto: Aprendemos Todos Juntos 


13 de julho de 2017


Este projeto foi uma tarefa da interdisciplina Projeto Pedagógico em ação, foi um projeto planejado inicialmente para ser trabalhado em 7 aulas, para ser executado em meio a outros que já estavam sendo desenvolvidos com a turma,  mas ele teve continuidade, não apenas no que diz respeito a as atividades propostas como pela intencionalidade em todas as ações como nas atividades diária. Considero que o trabalho realizado a partir deste projeto teve grande influência em minha prática de estágio.


Reavaliando as postagens do Blog - postagem VI - eixo IX


Esta foi uma postagem da caracterização da escola, ao realizar o meu estágio fiz novamente a caracterização da escola e pude constatar as mudanças ocorridas em dois anos. A mais significativa a meu ver, já que dela resultam muitas outra, é que hoje a escola atende 140 alunos, foram abertas 4 novas turmas de Jardim, recebemos mais professoras, o quadro funcional está completo. Porém a infraestrutura continua a mesma. Segundo informações da mantenedora este ano a escola passará por uma grande reforma. Estamos ansiosos por isso.

Reavaliando as postagens do Blog IV - postagem eixo IX


Gestão Democrática na Escola  13 de julho de 2017


A gestão democrática na escola, mesmo sendo assegurada pela pela Constituição Federal e pela  LDB, ainda não é uma realidade em todas as escolas públicas. Muito se fala, mas construir uma gestão democrática, mas não é uma tarefa   fácil, pois é preciso que se tenha ampla participação de toda a comunidade escolar que todos se comprometam para efetivar a gestão democrática. Durante os  anos  que trabalho na escola muitas vezes vi pessoas empenhadas neste propósito, porém com o passar do tempo e a dificuldade de manter o envolvimento ativo dos envolvidos desistiram.   

Reavaliando as postagens do blog III - Eixo IX


Ao fazer esta postagem no eixo V Você é o outro do outro, recebi esta imagem em um curso sobre inclusão e estas palavras naquele momento me impactaram. Mas eu não consegui expressar como. Talvez hoje ainda não saiba. Realmente a todo o tempo nos relacionando com o outro, dependendo do outro, interferindo na vida e na existência do outro, as  nossas ações são sentidas por outro. Sendo o outro do outro o que estou fazendo por ele?

Reavaliando as postagens do blog II - Eixo IX


Ao retomar esta postagem INOVAÇÕES PEDAGÓGICAS neste momento em que o final do curso se aproxima e que busco nos registros de minha prática de estágio os dados para a construção do TCC, considero importante registrar uma nova reflexão  que fiz a este respeito. Quando se fala em inovações pedagógicas, imediatamente pensamos em algo novo relacionado às novas tecnologias, novo que não tenha sido feito anteriormente. Mas para a criança o novo é o que ela ainda não conhece. Considero então que inovação pedagógica pode ser oferecer a criança meios e oportunidades para que ela possa descobrir o novo, o novo conhecimento.

Reavaliando as postagens do Blog - postagem I eixo IX




            Na postagem Projeto: Aprendemos Todos Juntos – Em ação  relato uma experiência em sala de aula, foram atividades que  trabalhei com a turma no projeto Aprendemos Todos Juntos, que teve como  objetivo geral “Oportunizar à criança a participação em atividades lúdicas que envolvam movimento, musicalidade, literatura, linguagem oral, artes plásticas, autonomia, sociabilidade e iniciação de alguns conceitos dentro da faixa etária, visando o desenvolvimento das c capacidades do grupo e de cada um, por meio de experiências significativas”.  

Ao retomar esta postagem, percebo que naquele momento  fiz o registro fotográfico das ações realizadas as  relatei brevemente. Poderia ter sido analisado como as crianças construindo o conhecimento naquele momento, como por exemplo,  identificando em suas ações em que período se encontravam de acordo com teorias  de Piaget. Observando as imagens lembro-me que na turma haviam bebês em idade de  6 a 8 meses, de 8 a 12 meses.   outros em idade de 12 a 18 meses e também de 18 a 24 meses. Ao levar em conta es teorias  Piaget encontravam posso dizer que encontravam-se no período sensório- motor que compreende do nascimento até aproximadamente 2 anos de idade, em que aprendem por meio do desenvolvimento de seus sentidos e da atividade motora. Piaget ainda subdividiu esse período em seis subestágios identificando comportamentos característicos em cada um deles.
Sendo assim este grupo de crianças pude identificar em suas ações  características do terceiro,  quarto,  quinto e sexto subestágio, 
 - Terceiro subestágio (4 a 8 meses) – reação circular secundária - interessam-se pelo ambiente suas  descobertas  ainda são acidentais e começa a apresentar intencionalidade repetindo ações interessantes.

O bebê na cadeirinha( 6 meses) demonstra interesse olhando e agarrando o objeto que a colega lhe oferece. E sentado emitia vocalizações reforçadas pelo adulto, e ele as reproduz novamente.  (figura 1 e 2)

- Quarto subestágio (8 a 12 meses)- coordenação dos esquemas  secundários. – suas ações possuem intencionalidade utilizando esquemas e comportamentos aprendidos anteriormente.
 O bebê (8 meses) arrastando-se alcança o objeto desejado. O outro bebê (6 meses ainda não é capaz de mover-se até o objeto.(figura 2  e )

- Quinto subestágio (12 a 18 meses) - reação circular terciária – demonstram curiosidade, repetem ações a fim de obter resultados parecidos.
                    Se observarmos as crianças ao redor da almofada de calça com canetas em suas mãos - é a primeira vez que manuseiam estas canetas - há aquele que olha para a caneta, experimenta-a em sua mão,  outro que a utiliza na almofada, se utilizam de diferentes formas de manipulá-la, passam-na de uma mão para outra, com diferentes movimentos de preensão, utilizando-se de experiências anteriores com outros materiais, , com diferentes movimentos de preensão, transferindo para o novo objeto que se apresentou demonstrando curiosidade e intencionalidade.(figura 4)


               - Sexto subestágio (18 a 2 anos) – invenção de novos meios por combinação mental – nesse período começa a representação mental, mas é a representação de algo que a criança experienciou corporalmente, que vivenciou de forma motora e sensorial. Geralmente age sobre os objetos utilizando-se das experiências dos substágios anteriores
           

                Na mesma imagem também uma menina    passa a caneta  de uma mão para outra,  e acaba por executar movimento de pinça, esta criança  encontra-se próximo dos dois anos assim como o menino que coloca objetos dentro de uma garrafa e utiliza o mesmo movimento. (figura 4 e 5)


figura 1


figura 2 
figura 3

figura 4




























figura 5
















Referências


Piaget, Jean. A epistemologia genética. Os estágios do desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente. 2. ed. : Abril Cultural,  — São Paulo 1983 disponível em : https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2106031/mod_resource/content/1/Texto%20Os%20est%C3%A1gios%20do%20desenvolvimento%20intelectual%20da%20crian%C3%A7a%20e%20do%20adolescente%20de%20Jean%20Piaget.pdf acesso em: 29 de junho de 2019

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Reavaliando as postagens do blog 10 - Qualificando Postagens



A postagem de 27 de março de 2016 Qualificando Postagens   foi assim como as deste eixo uma forma de qualificar a escrita e identificar pontos a serem melhorados na escrita. Hoje após este exercício, sei que faria de outra forma, teria aproveitado muito mais o espaço do blog.  Teria por exemplo,  feito postagens também sobre os cursos de extensão que fiz neste período que também acrescentaram em minha formação. Enfim  sigo aprendendo.


Reavaliando as postagens do blog 9 O jogo do planejamento e o planejamento do jogo



         Ao reavaliar a  postagem de 26 de julho de 2016 O jogo do planejamento e o planejamento do jogo  e tendo feito proposta semelhante a minha turma em 2018 cheguei a seguinte reflexão: 

Esta postagem foi uma atividade realizada para a interdisciplina ludicidade e educação. E como outras também postadas neste blog foi aplicada em uma turma de crianças  que na época estavam com idade entre 1 e 3 anos e meio, a mesma idade da turma em que realizei o meu estágio neste semestre. Também ofereci a esta turma atividade como esta. Fizemos repetidas vezes, mas não apresentavam o mesmo envolvimento como o primeiro grupo.  O segundo grupo envolveu-se mais com jogos de exercício e o jogo simbólico o que é perfeitamente condizente com as características da sua faixa etária. Para as crianças deste grupo a ludicidade está mais presente nas brincadeiras, que possibilitam a exploração do espaço e dos objetos e no faz de conta que lhes permite vivenciar a fantasia e o real e a socialização. concluo que é sempre necessário avaliar as características da turma e também de cada criança e a receptividade as atividades e brincadeiras propostas, em nossas reflexões e futuros planejamentos. 

Referências:
FERRARIS, Ana Oliveiro. Agitação que faz bem. Mente Cérebro. São Paulo: EDIOURO DUETTO EDITORIAL Ltda. Ano XVIII n° 216 jan/2011 (pp: 36-41)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Reavaliando as postagens do blog 8 - ESPAÇO E FORMA - EXPLORANDO E APRENDENDO


ESPAÇO E FORMA - EXPLORANDO E APRENDENDO   postagem de  28 de fevereiro de 2017 reescrita
           
              A Geometria é o estudo dos OBJETOS do ESPAÇO. Para trabalhar a geometria com  bebês e crianças pequenas deve-se oportunizar que vivenciem o e explorem espaços e formas, através dos sentidos, da manipulação e da ação sobre eles,  para que possa perceber o espaço sob diferentes pontos de vista. Pois inicialmente a criança percebe o espaço a partir de seu corpo, para depois perceber outros aspectos deste mesmo espaço.
    Em minha turma, como ainda são pequenos, trabalho espaço e formas através de experiências, sensações, exploração do ambiente e manipulação de objetos, estabelecendo relações de orientação espacial, como colocar-se, colocar e identificar objetos, em diferentes posições e situações, como: em cima-embaixo, ao lado, dentro-fora, na frente/atrás, perto- longe, junto-separado.  Para o desenvolvimento desses conceitos alguns dos materiais gosto de utilizar são caixas de vários tamanhos e sucatas, proporcionar a exploração livre, e em seguida fazer intervenções que possibilitem estabelecer tais relações.
As formas são trabalhadas através da manipulação comparação e experimentação, como jogos de encaixe de formas que podem ser também construídos com caixas e sucata.  Observar nos objetos e brinquedos formas semelhantes, e aos poucos identifica-las pelo nome, tenho alguns bonecos que confeccionei em tecido a partir de formas geométricas, que já receberam nomes dados pelas crianças, Senhor Quadrado, Seu retângulo, Circulinho e Triângulo Amigo.
Os conhecimentos e habilidades  adquiridos nessas vivências serão importantes para a aquisição de novos  conhecimentos e habilidades como: as operações matemáticas a leitura e a escrita, a orientação espacial entre outros. 


Jogo de encaixe construído com sucata


 



Exploração e manipulação de caixas









                 Bonecos inspirados nas formas geométricas


Reavaliando as Postagens do Blog 7 - ,Estádios do Desenvolvimento - características e jogos

              Estádios do Desenvolvimento - características e jogos Postagem de 16 de julho de 2016 reescrita.  
Ao desenvolver  a teoria psicogenética Piaget identificou e definiu em cada estágio do desenvolvimento diferentes formas de pensamentos característicos. Esses estádios são sequenciais,  ao passar por cada um destes estádios a criança se prepara para o próximo e em alguns momentos apresenta características de mais de um estádios, que vão sendo superados através das experiências da criança. Nesta postagem trouxe exemplos de  jogos e brincadeiras para cada estádio do desenvolvimento.

Período Sensório-motor (0 a 2 anos)
             A criança conhece o mundo através dos sentidos e do movimento. Ocorre o desenvolvimento físico de forma acelerada.
Nessa fase de brincadeiras de esconde-esconde com a fraldinha, primeiro escondendo o bebê depois escondendo objetos, pegar e jogar objetos repetidas vezes e bater palminhas são exemplos de jogos de exercício muito apreciados. Mordedores, chocalhos e brinquedos de diferentes materiais, formas cores e texturas, sobre os quais a criança possa agir, pegar, empurrar, puxar, atirar, arremessar, são apreciados.

Período Pré-operatório (2 a 7 anos)
A aquisição e o domínio da linguagem é a característica principal desse período e com ela vem o jogo simbólico, a imitação e o animismo.Ocorre também grande desenvolvimento motor.

Nessa fase o jogo simbólico é o mais presente, a criança assume papéis variados, imitando ações dos adultos, assume personagens, imita animais. Brinquedos e objetos que remetem a atividades ou profissões ou atividades com as quais estejam familiarizadas, auxiliam o jogo.  A medida que o jogo avança passa a usar um objeto para representar outro, como uma caixa pode ser um carro ou um barco, um pote pode ser um chapéu ou capacete, um palito um sorvete ou chimarrão. Atividades que envolvem movimento como brincadeiras de roda, jogos de encaixe que permitem construções e as idas a pracinha que permitem a utilização e o aprimoramento das habilidades motoras são apreciados.


Período Operatório Concreto (7 a 11 anos)
O desenvolvimento do pensamento lógico e as relações sociais são características dessa fase. Jogos com regras e que estimulem o raciocínio são apreciados. Como por exemplo: bolinhas de gude, cinco marias, jogos de tabuleiro, como dama e trilhas e jogos ao ar livre como, caçador, queimada e jogo de tacos.

Período operatório formal (a partir dos 11 aos)
Desenvolvimento dom pensamento abstrato, já não necessita do objeto concreto, já compreende regras e cria hipóteses. São próprios para essa fase jogos de perguntas e respostas, cartas, jogos no computador, xadrez, jogos e competições esportivas.

No trabalho com  a turma de crianças de 0 a 3 anos em que realizei o estágio curricular supervisionado,  
algumas encontram nos Período Sensório-motor e outras já no Período Pré-operatório, pude perceber também que apresentam características dos dois estádios. Considero  conhecimento dos estágios do desenvolvimento de extrema importância para o planejamento de brincadeiras e experiências adequadas para que ocorram as aprendizagens e o desenvolvimento que levam a criança de um estádio a outro.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Reavaliando as Postagens do Blog 6 - E.M.E.I. BEM ME QUER - ESPAÇO E TEMPO



Na publicação de 5 de fevereiro de 2017,  E.M.E.I. BEM ME QUER - ESPAÇO E TEMPO eu trouxe um vídeo que construí como tarefa da interdisciplina de REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS utilizei com a minha turma, não durante  o meu estágio, mas na semana em que  comemoramos o aniversário da escola e foi utilizado por minhas colegas de outras turmas.
Durante o estágio construí outros vídeos com fotos e imagens de meus alunos. Mesmo tendo feito utilizando outro outra ferramenta, o primeiro fiz no PowerPoint e o outro no Movie Maker, fiz a partir dos conhecimentos e aprendizagens adquiridos através dos estudos das interdisciplinas.

Reavaliando as Postagens do Blog 5 -




             Ao revisitar  as postagens do blog e reler esta de outubro de 2016Impossível não Falar,  em  que relato minha satisfação pelo encontro com a professora Leda Maffioletti, que havia trabalhado conosco no semestre anterior. Lembrei-me que fui a FACED para a palestra Conversa com quem gosta de brincar na perspectiva da Pedagogia Waldorf- um caminho de observação do brincar em uma escola Waldorf Sul-Africana e outra de Florianópolis", com Sandra Eckschmidt. E este evento para mim foi muito impactante, pois a partir daí soube que a espontaneidade do brincar livre, que eu já acreditava ser de grande valia para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças pode sim ser um recurso, uma metodologia a ser utilizada nas escola. 
          A partir deste momento , busquei conhecer um pouco mais sobre a pedagogia Waldorf, assisti vídeos busquei algumas leituras para conhecer mais o assunto e encontro nela muitos aspectos que podem contribuir na formação das crianças e que influenciaram meu trabalho a partir de então e especialmente neste período do estágio curricular obrigatório. Como aproveitar os espaços que temos na escola com muitos elementos naturais como árvores, grama, oferecer brinquedos não estruturados, isto é brincar com o que não é brinquedo como galhos de árvores, caixas de papelão, sucatas,  criando oportunidades para que pudessem criar e se expressar, utilizando materiais variados como tintas,  canetas, fantasias e acessórios e também o convívio entre crianças de diferentes faixas etárias que é uma das propostas da pedagogia Waldorf, em que os menores podem apender com os maiores pois buscam imitá-los  e os maiores geralmente assumem atitudes de cuidado e proteção em relação aos menores. Claro que esta abordagem pedagógica é muito mais ampla do que o brincar livre, mas segui a sugestão Dra professora Sandra Eckschmidt, que naquela oportunidade nos deixou a seguinte mensagem: “mesmo com poucos recursos podemos propor novas experiências para os nossos alunos.”     Afirmando ainda  que      “vale a pena e investir no brincar livre".
             Enfim naquele momento em que fiz a referida postagem, pequei por não ter aqui registrado o quanto a palestra me impactou. Faço isso agora.

Referências 
Diálogos do Brincar #5 - O Brincar na Escola, com Sandra Eckschmidt Disponível em:


Pedagogia Waldorf Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia_Waldorf

Reavaliando as Postagens do Blog 4 - Gaiolas ou Asas?




              Esta publicação de 2016,   Gaiolas ou Asas?, foi feita a partir da reflexão proporcionada pelo texto de Rubem Alves.  Durante o estágio em que desenvolvi com minha turma o projeto: Tudo é brinquedo e brincadeira: experiências rotinas e interações lúdicas como potencializadoras de aprendizagens para crianças pequenas,  não foram poucas as vezes em que me perguntei: “será que estou eu incentivando o vôo dos meus alunos?” Alegro-me ao vê-los aprendendo e se desenvolvendo através das interações nos  espaços, nas brincadeiras e com as propostas que planejo e também com suas descobertas que vão além do que eu havia planejado. 


Referencias:

ALVES, Rubem. Gaiolas ou asas. In: ALVES, Rubem. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002.


quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Reavaliando as postagens do blog 3 - Primeiras Reflexões


                Retomo esta postagem do Eixo II, Primeiras Reflexõesuma da primeiras como o próprio título diz, pois ingressei no segundo eixo.  Lembro-me no momento que  a escrevi estava imbuída de sentimentos e emoções que ao mesmo tempo se complementavam e se contrapunham, felicidade, ansiedade, medo, encantamento, realização, nostalgia e muitos outros.  Nesta postagem através retomei minha história como indivíduo, como profissional e como  aluna que   identifica e se alegra com suas conquistas, se encanta com os novos conhecimentos, fica apreensiva  frente aos desafios que começa a enfrentar, e constrói suas aprendizagens na relacionando as propostas das interdisciplinas  com suas próprias vivências. Apresenta muitos relatos pessoais mas considerei que foi muito importante naquele momento fazer essas ponderações quanto aos meus sentimentos. Para BAPTISTA:
Os alunos têm que vivenciar o conhecimento, têm que saboreá-lo, em experiências prazerosas, associando-o a sua vida, a sua realidade. É preciso que o processo os afete de alguma maneira, no sentido de tocar-lhes os afetos, de sensibilizá-los para este tipo de conhecimento e da importância de se deleitar com a busca da compreensão do mundo e de sistematização dessa produção. (BAPTISTA)
                 Naquele momento foram  as  emoções, mesmo que contraditórias, que me impulsionaram para que pudesse seguir em frente.  

Referências:
BAPTISTA, Maria Luiza Cardinale. Emoção e Ternura: a Arte de Ensinar. Disponível em:  https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2604765/mod_resource/con

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Reavaliando as postagens do blog 2 - Brincar na Escola


             A postagem Brincar na Escola, foi baseada em uma atividade da interdiciplina Ludicidade e Educação, em que a proposta era a seguinte:
(...) promover a retomada da questão que desencadeou os debates e os estudos na interdisciplina: Brincar é importante? Por quê?
Na sua escola, os pais das crianças da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental estão questionando o trabalho realizado, reclamando que as crianças estão perdendo tempo com brincadeiras. Por estar estudando a temática Ludicidade na Educação, você recebeu a incumbência de explicar aos pais a razão das brincadeiras terem sido incluídas nas aulas.”

           Revisitando as postagens do blog, retomo esta postagem lembrando que os argumentos foram realmente utilizados na escola em reuniões e conversas com os pais. Quanto ao texto considerei importante rever a formatação e as referências.

Brincar na Escola

              

Muitas vezes o brincar na escola é questionado, pelos pais e até mesmo por alguns professores, por ser uma atividade prazerosa é visto como uma atividade de menor importância, perda de tempo. Brincar não só é importante, como também é um direito da criança, sua primeira forma de expressão, sua linguagem natural. Brincando a criança se desenvolve em todos os aspectos. Na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental as atividades lúdicas são de extrema importância, pois através delas a criança se relaciona e dá significado ao seu mundo.
No sec. XIX, pesquisadores como Piaget, Wallon e Vygotsky, procuraram compreender como as crianças aprendem e como se relacionam, com o meio e com a cultura. Suas pesquisas, mesmo que de formas diferentes, passam pela investigação do brincar infantil, confirmando o jogo e as interações como meio de aprendizagem.  Suas pesquisas têm embasado o trabalho de muitos professores e pesquisadores que ao longo dos tempos veem confirmando suas teorias na prática. Muito ainda precisamos conhecer sobre como a criança se desenvolve e aprende. Mas já sabemos que ela muito se beneficia do brincar. Tanto do brincar que ofertado pelo professor, o jogo planejado, com regras definidas com intencionalidade dirigido para um saber especifico, como do brincar mais livre aquele em que a criança busca prazer e diversão, este não deve ser considerado menos importante.
 Ao brincar a criança dá significado as suas vivências, experiencia e consolida conceitos fundamentais para suas aprendizagens futuras. Ao brincar no pátio, na pracinha ou em outros espaços que lhe oportunizem subir descer, escorregar, balançar-se, equilibrar-se e movimentar-se de várias formas ela desenvolve sua coordenação motora ampla e orientação espacial. Brincando na areia com baldinhos e potinhos estabelece relações matemáticas como tamanho, proporção, peso e quantidade. Brincando de esconder, pular corda, amarelinha aprende a contar. Quando conta quantos colegas estão brincando ou as casas de uma trilha, relaciona o número a quantidade.  
 O jogo simbólico, o faz de conta, as dramatizações, a partir de histórias que ouviu ou de fatos do cotidiano, levam a criança a substituir um objeto por outro, depois imaginá-lo na sua ausência, habilidade essa que será muito útil na resolução de problemas e questões matemáticas. Mais uma vez o aprendizado da matemática, onde se encontra tantas dificuldades, se beneficiando das brincadeiras. Aprende a se relacionar com o outro, resolvendo conflitos, aprende a ceder e a argumentar, estabelecendo relações amigáveis. Amplia o vocabulário, a capacidade de se comunicar e se expressar oralmente, falando, ouvindo e atribuindo sentido as sensações e aos pensamentos por meio da linguagem. Aprendendo, negociando e inventando regras para jogos e brincadeiras que conhece e por vezes criando outros, adquire autonomia ao brincar e se comunicar com seus pares. Reconhece a si e ao outro como parte de um grupo. Brincando com cantigas de roda parlendas, lendas e histórias   se apropriam dessas manifestações culturais. Desenvolve-se cognitiva e corporalmente, exercitando a memória e a atenção, despertando a musicalidade, a criatividade, a fantasia e a imaginação. Habilidades que contribuirão com o aprendizado e o aprimoramento da leitura e da escrita entre outros.             
 Na escola o jogo acontece om a mediação do professor que ao trabalhar com jogos deve ofertar grande quantidade de jogos, oportunizar que todos joguem, levar em conta o interesse dos alunos, os objetivos a serem alcançados, e que os desafios apresentados estejam de acordo com as capacidades e necessidades do grupo, observar como jogam, como lidam com a questão ganhar e perder dar oportunidade para que falem sobre o jogo e discutam as regras.          
Então brincando com seus pares e com o adulto a criança resignifica suas experiências, amplia suas habilidades estabelece relações sociais e afetivas, amadurece física e emocionalmente e adquire autonomia, o que lhe trará mais segurança em relação a suas atividades futuras.  O brincar na escola não é tempo perdido é sim, em vista de todos os argumentos apresentados, tempo ganho, aproveitado, já que oportuniza tantas aprendizagens. Nos dias atuais em que cada vez menos as crianças frequentam espaços coletivos, como ruas e parques onde antes os jogos e as brincadeiras aconteciam e para jogar e brincar é necessário que haja interação, da criança com outras crianças, com adultos e como meio, a escola é o ambiente que possibilita que essas interações aconteçam.  
                                                                                                              
Referências 
BIBIANO, Bianca.  A Teoria da Diversão. NOVA ESCOLA, edição especial, , p. 12 a 15.set/2009. Disponível em: file:///C:/Users/gisla/Downloads/A%20teoria%20da%20divers%C3%A3o%20(1).pdf, acesso em: 22/01/2019.

DE VRIES, Rheta; ZAN, Betty, HILDEBRANDT, Carolin, Jogos em grupo, in O Currículo Construtivista na Educação Infantil, Práticas e atividades, trad. Vinicius Figueira - Porto Alegre: Artmed, 2004. Cap III, p. 191 a 201.  Disponível em: file:///C:/Users/gisla/Downloads/Jogos%20em%20grupo.pdf, acesso em: 22/01/2019.






Reavaliando as postagens do blog 1 - Pensando na Saúde do Professor





Em maio de 2016 a postagem  Pensando na Saúde do Professor, reflexão a partir do filme “Minha voz minha vida”, abordando o cuidado com a voz, assunto que  considerei muito importante, pois a voz é um dos instrumentos de trabalho que nós professores mais utilizamos. Agora revisitando a postagem considero importante dizer que os cuidados com a voz fazem parte de minha prática diária, como  desligar o ventilador, fechar a porta para reduzir o ruído no ambiente e evitar esforço desnecessário devido a  competição sonora e  beber mais água.

Referencias:
Minha Voz, Minha Vida. Direção Deivison Fiuza. Produção Marcos Verdugo. Aranhas Films, 2011. https://www.youtube.com/watch?v=d9e4oHqtIXY